WASHINGTON, DC – Um futuro capaz de resistir ao clima requer financiamento público. Mas, até agora, as estratégias sólidas e de longo prazo para o financiamento da acção climática têm recebido pouca atenção. Uma via frequentemente negligenciada para satisfazer esta necessidade é a dos bancos públicos para o desenvolvimento.
Grande parte do debate sobre o financiamento da acção climática centra-se nos bancos multilaterais para o desenvolvimento. O seu papel é essencial, mas são os 450 bancos locais, regionais, nacionais e subnacionais para o desenvolvimento que existem no mundo que podem implementar políticas climáticas ambiciosas e proporcionar a parte de leão do financiamento global. Juntos, são responsáveis por 2 biliões de dólares em investimento todos os anos, ou cerca de 10% do investimento público e privado anual em todo o mundo. Além disso, a maior parte destes fundos são obtidos e distribuídos nacionalmente.
Radicados nas economias e nas sociedades onde exercem a sua actividade, estes bancos públicos para o desenvolvimento formam uma rede que liga os governos nacionais e locais ao sector privado. Estão bem posicionados para proporcionarem um apoio transformacional para práticas e infra-estruturas sustentáveis, ao associarem as necessidades de curto prazo com os objectivos de mais longo prazo. Com efeito, representam a mão visível que pode mobilizar e dirigir o financiamento no sentido de objectivos comuns que estão, por enquanto, fora do alcance do mercado.
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Radicados nas economias e nas sociedades onde exercem a sua actividade, estes bancos públicos para o desenvolvimento formam uma rede que liga os governos nacionais e locais ao sector privado. Estão bem posicionados para proporcionarem um apoio transformacional para práticas e infra-estruturas sustentáveis, ao associarem as necessidades de curto prazo com os objectivos de mais longo prazo. Com efeito, representam a mão visível que pode mobilizar e dirigir o financiamento no sentido de objectivos comuns que estão, por enquanto, fora do alcance do mercado.
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