Joseph E. Stiglitz, a Nobel laureate in economics and University Professor at Columbia University, is a former chief economist of the World Bank (1997-2000), chair of the US President’s Council of Economic Advisers, and co-chair of the High-Level Commission on Carbon Prices. He is Co-Chair of the Independent Commission for the Reform of International Corporate Taxation and was lead author of the 1995 IPCC Climate Assessment.
NOVA IORQUE – Como correctamente assinala Larry Summers, o termo “estagnação secular” ganhou popularidade quando a II Grande Guerra se aproximou do seu fim. Alvin Hansen (e muitos outros) receavam que, sem o estímulo fornecido pela guerra, a economia voltasse à recessão ou à depressão. Existiria, aparentemente, uma doença fundamental.
Mas tal não aconteceu. Como foi possível que Hansen e outros se enganassem tanto? Tal como alguns defensores modernos da estagnação secular, havia lacunas profundas na análise micro e macroeconómica subjacente – principalmente, na análise das causas da própria Grande Depressão.
Como Bruce Greenwald e eu (com os nossos co-autores) defendemos, o crescimento elevado na produtividade agrícola (combinado com a elevada produção global) fez descer os preços das culturas agrícolas – em 75%, para alguns casos – só nos primeiros três anos da Depressão. As receitas do principal sector económico do país baixaram abruptamente para perto de metade. A crise na agricultura levou a uma diminuição na procura dos bens urbanos e, consequentemente, a uma recessão generalizada da economia.
To continue reading, register now.
Subscribe now for unlimited access to everything PS has to offer.
Subscribe
As a registered user, you can enjoy more PS content every month – for free.
Register
Already have an account? Log in