CAMBRIDGE – A ordem econômica global liderada pelo Ocidente teve um 2023 ruim. Surpreendentemente, a causa principal não foi o surgimento de uma ordem alternativa liderada pela China, como alguns tinham previsto. Em vez disso, foi o estresse interno que levou a mais dúvidas em todo o mundo sobre a sua eficácia e legitimidade.
Mas é pouco provável que surja uma nova ordem internacional tão cedo. Em vez disso, à medida que cada vez mais países decidem se auto segurarem, construindo alternativas à ordem liderada pelo Ocidente, a economia global corre o risco de aumentar a fragmentação, desgastando o papel de liderança dos EUA e acelerando uma mudança em todo o sistema rumo à desordem.
É certo que as dúvidas sobre a ordem econômica liderada pelo Ocidente começaram muito antes de 2023. Apenas nos últimos 15 anos, sua credibilidade e seu bom funcionamento foram minados por erros políticos que resultaram em uma série de perturbações. Essas incluem a crise financeira global de 2008, a crescente armamentização das sanções comerciais e de investimento, a desigual distribuição das vacinas contra o COVID-19, a imprecisa caracterização da inflação pelos bancos centrais como “transitória” e as consequências dos agressivos aumentos das taxas de juros por parte dos bancos.
CAMBRIDGE – A ordem econômica global liderada pelo Ocidente teve um 2023 ruim. Surpreendentemente, a causa principal não foi o surgimento de uma ordem alternativa liderada pela China, como alguns tinham previsto. Em vez disso, foi o estresse interno que levou a mais dúvidas em todo o mundo sobre a sua eficácia e legitimidade.
Mas é pouco provável que surja uma nova ordem internacional tão cedo. Em vez disso, à medida que cada vez mais países decidem se auto segurarem, construindo alternativas à ordem liderada pelo Ocidente, a economia global corre o risco de aumentar a fragmentação, desgastando o papel de liderança dos EUA e acelerando uma mudança em todo o sistema rumo à desordem.
É certo que as dúvidas sobre a ordem econômica liderada pelo Ocidente começaram muito antes de 2023. Apenas nos últimos 15 anos, sua credibilidade e seu bom funcionamento foram minados por erros políticos que resultaram em uma série de perturbações. Essas incluem a crise financeira global de 2008, a crescente armamentização das sanções comerciais e de investimento, a desigual distribuição das vacinas contra o COVID-19, a imprecisa caracterização da inflação pelos bancos centrais como “transitória” e as consequências dos agressivos aumentos das taxas de juros por parte dos bancos.