EDIMBURGO – As eleições legislativas de Espanha no Domingo são importantes, não apenas para o futuro do país, mas também para o futuro da Europa.
Uma derrota do primeiro-ministro socialista Pedro Sánchez poderia impulsionar o partido de extrema-direita Vox da demagogia clandestina ao poder parlamentar, e se, como é amplamente esperado, o Vox e o Partido Popular (PP) acordarem um governo de coligação, isso marcará o fim da longa aversão de Espanha a políticos da extrema-direita, que subsiste desde a morte do Generalísimo Francisco Franco em 1975.
Caso o Vox integre o governo de Espanha, a sua agenda arrepiante, híper-nacionalista, anti-LGBTQ, antifeminista e anti-imigrantes faria a Europa dar mais um passo em direcção a um abismo de extrema-direita. A capitulação perante o Vox dos conservadores da extrema-direita espanhola, que tradicionalmente têm rejeitado alianças com a extrema-direita mas que estão agora desesperados por regressar ao poder, teria impactos por todo o continente, especialmente agora que Espanha assumiu recentemente a presidência do Conselho da União Europeia.
EDIMBURGO – As eleições legislativas de Espanha no Domingo são importantes, não apenas para o futuro do país, mas também para o futuro da Europa.
Uma derrota do primeiro-ministro socialista Pedro Sánchez poderia impulsionar o partido de extrema-direita Vox da demagogia clandestina ao poder parlamentar, e se, como é amplamente esperado, o Vox e o Partido Popular (PP) acordarem um governo de coligação, isso marcará o fim da longa aversão de Espanha a políticos da extrema-direita, que subsiste desde a morte do Generalísimo Francisco Franco em 1975.
Caso o Vox integre o governo de Espanha, a sua agenda arrepiante, híper-nacionalista, anti-LGBTQ, antifeminista e anti-imigrantes faria a Europa dar mais um passo em direcção a um abismo de extrema-direita. A capitulação perante o Vox dos conservadores da extrema-direita espanhola, que tradicionalmente têm rejeitado alianças com a extrema-direita mas que estão agora desesperados por regressar ao poder, teria impactos por todo o continente, especialmente agora que Espanha assumiu recentemente a presidência do Conselho da União Europeia.