LAGUNA BEACH – Uma queda de quase 10% no valor do dólar americano desde sua alta em março deu origem a duas narrativas distintas. A primeira tem uma perspectiva de curto prazo, com foco em como uma depreciação poderia beneficiar a economia e os mercados dos EUA; a segunda tem uma visão de longo prazo, preocupando-se com o frágil status do dólar como moeda mundial de reserva. Ambas as narrativas contêm alguma verdade, mas não o suficiente para justificar o consenso que emerge em torno delas.
Vários fatores vem sendo combinados para exercer pressão de baixa sobre o dólar (conforme medido pelo índice DXY de moedas ponderadas pelo comércio) nas últimas semanas, resultando em uma depreciação que reverteu quase metade da valorização dos últimos dez anos no espaço de apenas alguns meses.
Como o Federal Reserve dos EUA afrouxou a política monetária (real e prospectivamente) em resposta a uma piora no panorama econômico, diminuiu a receita acumulada em portos seguros denominados em dólares, como os títulos do governo dos EUA. E com os investimentos baseados nos Estados Unidos tendo perdido parte de sua relativa atratividade, houve uma mudança nas participações em favor dos mercados emergentes e da Europa (onde no mês passado a União Europeia concordou em buscar uma integração fiscal mais profunda).
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Ashoka Mody
explains the roots of the lack of accountability in India, highlights shortcomings in human capital and gender equality, casts doubt on the country’s ability to assume a Chinese-style role in manufacturing, and more.
While China and the US take advantage of scale to pursue large-scale investment in critical sectors, the EU struggles to follow suit, owing to its decentralized fiscal structures and rules limiting government subsidies to industry. A new EU-level investment program is urgently needed.
advocates a federal investment program, funded by EU sovereign-debt issuance and administered centrally.
China’s exceptional growth in recent decades has influenced the education and career choices of young people and their families. But now that high-skilled jobs are drying up and recent graduates are struggling to find work, there is a growing mismatch between expectations and new realities.
argues that the rise in joblessness among young people does not spell economic apocalypse for China.
LAGUNA BEACH – Uma queda de quase 10% no valor do dólar americano desde sua alta em março deu origem a duas narrativas distintas. A primeira tem uma perspectiva de curto prazo, com foco em como uma depreciação poderia beneficiar a economia e os mercados dos EUA; a segunda tem uma visão de longo prazo, preocupando-se com o frágil status do dólar como moeda mundial de reserva. Ambas as narrativas contêm alguma verdade, mas não o suficiente para justificar o consenso que emerge em torno delas.
Vários fatores vem sendo combinados para exercer pressão de baixa sobre o dólar (conforme medido pelo índice DXY de moedas ponderadas pelo comércio) nas últimas semanas, resultando em uma depreciação que reverteu quase metade da valorização dos últimos dez anos no espaço de apenas alguns meses.
Como o Federal Reserve dos EUA afrouxou a política monetária (real e prospectivamente) em resposta a uma piora no panorama econômico, diminuiu a receita acumulada em portos seguros denominados em dólares, como os títulos do governo dos EUA. E com os investimentos baseados nos Estados Unidos tendo perdido parte de sua relativa atratividade, houve uma mudança nas participações em favor dos mercados emergentes e da Europa (onde no mês passado a União Europeia concordou em buscar uma integração fiscal mais profunda).
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