BERKELEY – Hoje em dia ouvem-se muitas coisas estranhas, até porque “eles” (figura complicada) estão inundando a área com desinformação. Sem um conjunto de fatos compartilhados sobre os quais devem se basear os debates éticos e políticos, a democracia inevitavelmente desmorona. A virtude do sistema reside em sua capacidade única de elevar e considerar uma ampla gama de ideias que emanam da sociedade. Idealmente, por meio de uma troca de argumentos de boa-fé e de uma avaliação das alternativas, a maioria dos eleitores converge para a melhor tomada de decisão.
Mas perdemos uma das condições mais fundamentais para que esse processo funcione de forma apropriada: uma esfera pública baseada na realidade. Embora, no passado, sempre tenham existido profundas divergências, até mesmo intratáveis, as pessoas pelo menos falavam sobre a mesma coisa. Era possível assistir aos debates de Abraham Lincoln-Stephen Douglas e decidir qual figura era mais confiável e convincente sem ser atingido por uma onda de manipulação e distorção de informações.
Uma peça de desinformação cada vez mais comum afirma que os Estados Unidos enfrentarão uma troca monumental no dia da eleição. Por um lado, eleger um democrata como presidente significará que os Estados Unidos não terão mais um governo que sequestra crianças e separa famílias permanentemente apenas porque pode. Por outro lado, colocar os democratas no poder é supostamente arriscado para a economia, porque o Partido Republicano é o partido dos negócios.
BERKELEY – Hoje em dia ouvem-se muitas coisas estranhas, até porque “eles” (figura complicada) estão inundando a área com desinformação. Sem um conjunto de fatos compartilhados sobre os quais devem se basear os debates éticos e políticos, a democracia inevitavelmente desmorona. A virtude do sistema reside em sua capacidade única de elevar e considerar uma ampla gama de ideias que emanam da sociedade. Idealmente, por meio de uma troca de argumentos de boa-fé e de uma avaliação das alternativas, a maioria dos eleitores converge para a melhor tomada de decisão.
Mas perdemos uma das condições mais fundamentais para que esse processo funcione de forma apropriada: uma esfera pública baseada na realidade. Embora, no passado, sempre tenham existido profundas divergências, até mesmo intratáveis, as pessoas pelo menos falavam sobre a mesma coisa. Era possível assistir aos debates de Abraham Lincoln-Stephen Douglas e decidir qual figura era mais confiável e convincente sem ser atingido por uma onda de manipulação e distorção de informações.
Uma peça de desinformação cada vez mais comum afirma que os Estados Unidos enfrentarão uma troca monumental no dia da eleição. Por um lado, eleger um democrata como presidente significará que os Estados Unidos não terão mais um governo que sequestra crianças e separa famílias permanentemente apenas porque pode. Por outro lado, colocar os democratas no poder é supostamente arriscado para a economia, porque o Partido Republicano é o partido dos negócios.