CAMBRIDGE – No cerne da economia do desenvolvimento está a ideia do “dualismo produtivo”. Os economistas que fundaram o campo da economia do desenvolvimento, assim como o prêmio Nobel de economia caribenho, W. Arthur Lewis, observaram que as economias dos países pobres estão divididas entre um estreito setor “moderno” que usa tecnologias avançadas e um setor “tradicional” muito maior caracterizado pela baixíssima produtividade.
O dualismo foi por muito tempo considerado a característica que define os países em desenvolvimento, em contraste com os países desenvolvidos, onde se supunha que tecnologias de fronteira e alta produtividade prevalecessem em toda a economia. Isso marcou a economia do desenvolvimento como um ramo distinto da disciplina, separado da economia neoclássica convencional.
A política de desenvolvimento, por sua vez, tradicionalmente se concentrava na superação das disparidades de renda, educação, saúde e oportunidades de vida de forma mais ampla. Sua tarefa era superar o dualismo produtivo por meio de novos arranjos institucionais que alterassem o funcionamento dos mercados e ampliassem o acesso a oportunidades produtivas.
CAMBRIDGE – No cerne da economia do desenvolvimento está a ideia do “dualismo produtivo”. Os economistas que fundaram o campo da economia do desenvolvimento, assim como o prêmio Nobel de economia caribenho, W. Arthur Lewis, observaram que as economias dos países pobres estão divididas entre um estreito setor “moderno” que usa tecnologias avançadas e um setor “tradicional” muito maior caracterizado pela baixíssima produtividade.
O dualismo foi por muito tempo considerado a característica que define os países em desenvolvimento, em contraste com os países desenvolvidos, onde se supunha que tecnologias de fronteira e alta produtividade prevalecessem em toda a economia. Isso marcou a economia do desenvolvimento como um ramo distinto da disciplina, separado da economia neoclássica convencional.
A política de desenvolvimento, por sua vez, tradicionalmente se concentrava na superação das disparidades de renda, educação, saúde e oportunidades de vida de forma mais ampla. Sua tarefa era superar o dualismo produtivo por meio de novos arranjos institucionais que alterassem o funcionamento dos mercados e ampliassem o acesso a oportunidades produtivas.