LONDRES – Tenho estado afastado do mundo da finança internacional e da previsão económica há mais de quatro anos, mas muito do que aprendi durante os meus 30 anos de trabalho a tempo inteiro nesse campo ainda influencia o modo como vejo o mundo. Uma lição consistia em medir o desempenho económico e financeiro de uma entidade, comparando-o simultaneamente com o potencial subjacente da entidade e a valorização do seu desempenho pelo mercado. A aplicação desta abordagem às principais economias origina algumas observações e possibilidades surpreendentes.
Para começar, contrariamente ao que muitos pensam, o crescimento mundial não foi especialmente desanimador nos anos desta década. Entre 2010 e 2016, a produção global cresceu a uma taxa anual média de 3,4%, de acordo com o Fundo Monetário Internacional. Esse valor pode ser inferior à média do período 2000-2010, mas é superior à taxa de crescimento das décadas de 1980 e 1990, que não são normalmente encaradas como desanimadoras do ponto de vista económico.
A discriminação do desempenho por países específicos permite uma compreensão mais aprofundada. Apesar de traumas políticos significativos, o desempenho dos Estados Unidos e do Reino Unido não se afastou do esperado. A China, a Índia e o Japão também se aproximaram do seu potencial. O que aconteceu de raro foi nenhuma economia importante ter superado drasticamente o seu potencial.
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Rather than seeing themselves as the arbiters of divine precepts, Supreme Court justices after World War II generally understood that constitutional jurisprudence must respond to the realities of the day. Yet today's conservatives have seized on the legacy of one of the few justices who did not.
considers the complicated legacy of a progressive jurist whom conservatives now champion.
In October 2022, Chileans elected a far-left constitutional convention which produced a text so bizarrely radical that nearly two-thirds of voters rejected it. Now Chileans have elected a new Constitutional Council and put a far-right party in the driver’s seat.
blames Chilean President Gabriel Boric for the rapid rise of the authoritarian populist José Antonio Kast.
LONDRES – Tenho estado afastado do mundo da finança internacional e da previsão económica há mais de quatro anos, mas muito do que aprendi durante os meus 30 anos de trabalho a tempo inteiro nesse campo ainda influencia o modo como vejo o mundo. Uma lição consistia em medir o desempenho económico e financeiro de uma entidade, comparando-o simultaneamente com o potencial subjacente da entidade e a valorização do seu desempenho pelo mercado. A aplicação desta abordagem às principais economias origina algumas observações e possibilidades surpreendentes.
Para começar, contrariamente ao que muitos pensam, o crescimento mundial não foi especialmente desanimador nos anos desta década. Entre 2010 e 2016, a produção global cresceu a uma taxa anual média de 3,4%, de acordo com o Fundo Monetário Internacional. Esse valor pode ser inferior à média do período 2000-2010, mas é superior à taxa de crescimento das décadas de 1980 e 1990, que não são normalmente encaradas como desanimadoras do ponto de vista económico.
A discriminação do desempenho por países específicos permite uma compreensão mais aprofundada. Apesar de traumas políticos significativos, o desempenho dos Estados Unidos e do Reino Unido não se afastou do esperado. A China, a Índia e o Japão também se aproximaram do seu potencial. O que aconteceu de raro foi nenhuma economia importante ter superado drasticamente o seu potencial.
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