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O que é que provocou o défice nos testes para a COVID-19?

CAMBRIDGE – Os Estados Unidos são o país mais rico do mundo e é onde estão domiciliadas dez das 20 maiores empresas de diagnóstico. E, no entanto, não só sofreram mais mortes por COVID-19 do que qualquer outro país, como também permanecem altamente vulneráveis a uma escalada contínua. A razão é simples: não há testes de diagnóstico suficientes.

Durante um surto de uma doença, os medicamentos e as vacinas recebem compreensivelmente muita atenção. Mas os diagnósticos são efetivamente a primeira linha de defesa contra a transmissão, principalmente para uma doença como a COVID-19, que pode ser propagada por portadores assintomáticos. Tal como mostram as experiências divergentes dos EUA e da Coreia do Sul, o teste pode ser a diferença entre a contenção e a catástrofe.

O surto de COVID-19 começou com uma trajetória semelhante nos dois países, com o número de casos confirmados a aumentar a um ritmo comparável. Mas o governo da Coreia do Sul rapidamente tomou medidas para criar um mercado para uma rápida inovação e para a satisfação da procura de testes, alavancando a sua capacidade para 15 mil testes por dia e estabelecendo centros drive-through para realizá-los.

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