CLAREMONT, CALIFÓRNIA – Não sei se o presidente dos EUA, Joe Biden, o presidente chinês, Xi Jinping, e os respetivos assessores de política externa leram o livro clássico de Robert Axelrod sobre relações internacionais,The Evolution of Cooperation. Mas deveriam dar atenção à perceção central de Axelrod sobre como os países podem beneficiar da cooperação e punir a falcatrua.
Através de inúmeras simulações, Axelrod – agora professor emérito da Universidade de Michigan – constatou que a estratégia a longo prazo mais benéfica para um interveniente como um estado-nação é cooperar primeiro e depois aderir ao “olho por olho, dente por dente”. Por outras palavras, um país ganhará a longo prazo se oferecer um gesto de boa vontade e, em seguida, responder na mesma moeda aos movimentos subsequentes do seu oponente.
Esta perceção é especialmente aplicável ao impasse atual entre os EUA e a China. Embora Biden e Xi saibam que os seus países estejam numa rivalidade geopolítica aberta, eles também querem colocar barreiras à volta dela para evitar catástrofes potenciais, como uma corrida ao armamento ou um conflito militar direto.
CLAREMONT, CALIFÓRNIA – Não sei se o presidente dos EUA, Joe Biden, o presidente chinês, Xi Jinping, e os respetivos assessores de política externa leram o livro clássico de Robert Axelrod sobre relações internacionais,The Evolution of Cooperation. Mas deveriam dar atenção à perceção central de Axelrod sobre como os países podem beneficiar da cooperação e punir a falcatrua.
Através de inúmeras simulações, Axelrod – agora professor emérito da Universidade de Michigan – constatou que a estratégia a longo prazo mais benéfica para um interveniente como um estado-nação é cooperar primeiro e depois aderir ao “olho por olho, dente por dente”. Por outras palavras, um país ganhará a longo prazo se oferecer um gesto de boa vontade e, em seguida, responder na mesma moeda aos movimentos subsequentes do seu oponente.
Esta perceção é especialmente aplicável ao impasse atual entre os EUA e a China. Embora Biden e Xi saibam que os seus países estejam numa rivalidade geopolítica aberta, eles também querem colocar barreiras à volta dela para evitar catástrofes potenciais, como uma corrida ao armamento ou um conflito militar direto.