OXFORD – A tortura e homicídio brutais do jornalista saudita residente nos EUA, Jamal Khashoggi, concentrou as atenções no príncipe herdeiro saudita, Mohammed bin Salman, amplamente considerado como tendo ordenado o assassínio. Este episódio também sublinha os perigos da actividade noticiosa. Quando se apurar a contagem definitiva dos casos, 2018 poderá ser o pior ano de que há registo para os jornalistas em todo o mundo.
Mas embora os ataques físicos a jornalistas se tenham tornado assustadoramente ousados – e o assassinato de Khashoggi poderá bem ser o mais audacioso até hoje – a maior parte dos perigos que a profissão enfrenta são muito mais prosaicos. Desses, destacam-se cinco.
Primeiro, o número de oportunidades de emprego está a decrescer, e as posições existentes caracterizam-se por salários baixos, insegurança laboral perpétua, e oportunidades limitadas de evolução. Nos Estados Unidos, por exemplo, o emprego nas redacções caiu perto de um quarto em menos de dez anos, enquanto as inscrições nas principais escolas de jornalismo decresceram mais recentemente.
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The banking system we take for granted is unfixable. The good news is that we no longer need to rely on any private, rent-seeking, socially destabilizing network of banks, at least not the way we have so far.
shows why the current private system is unfixable – and why we don’t need to tolerate it anymore.
Like Vladimir Putin, China's leader is so steeped in a narrative of victimhood and fearful of appearing weak that it is hard to imagine him ever leading China out of the mess he has created. He could well be remembered as the leader who squandered history's most remarkable economic success story.
about the country's increasingly worrisome trajectory, both at home and abroad.
Artificial IdiocyFrank Rumpenhorst/picture alliance via Getty Images
OXFORD – A tortura e homicídio brutais do jornalista saudita residente nos EUA, Jamal Khashoggi, concentrou as atenções no príncipe herdeiro saudita, Mohammed bin Salman, amplamente considerado como tendo ordenado o assassínio. Este episódio também sublinha os perigos da actividade noticiosa. Quando se apurar a contagem definitiva dos casos, 2018 poderá ser o pior ano de que há registo para os jornalistas em todo o mundo.
Mas embora os ataques físicos a jornalistas se tenham tornado assustadoramente ousados – e o assassinato de Khashoggi poderá bem ser o mais audacioso até hoje – a maior parte dos perigos que a profissão enfrenta são muito mais prosaicos. Desses, destacam-se cinco.
Primeiro, o número de oportunidades de emprego está a decrescer, e as posições existentes caracterizam-se por salários baixos, insegurança laboral perpétua, e oportunidades limitadas de evolução. Nos Estados Unidos, por exemplo, o emprego nas redacções caiu perto de um quarto em menos de dez anos, enquanto as inscrições nas principais escolas de jornalismo decresceram mais recentemente.
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