CHICAGO – Os altruístas eficientesacreditam que deveriam dedicar-se a beneficiar os outros da melhor forma possível. Alguns levam essa posição ao extremo, procurando empregos mais bem remunerados que conseguem encontrar e depois doando suas riquezas a conceituadas instituições de caridade que salvam o maior número de vidas por cada dólar aplicado. Um dos mais famosos altruístas eficazes, Sam Bankman-Fried, está atualmente sendo processado por fraude.
No novo e perspicaz livro de Michael Lewis, Going Infinite (Indo para o Infinito), Bankman-Fried é retratado com simpatia como uma figura brilhante, humana, mas emocionalmente incapaz. Embora pareça não ter a capacidade de sentir empatia pelos que o rodeiam, ele raciocina sob a perspectiva utilitarista dos altruístas eficazes. Ele deixa de comer carne para minimizar o sofrimento animal e compromete-se a minimizar também o sofrimento humano – inclusive apoiando esforços para enfrentar ameaças existenciais como a descontrolada inteligência artificial.
Depois de se formar em física pelo MIT, Bankman-Fried ingressou na trading Jane Street, onde aprendeu a arbitrar pequenas diferenças de preços entre ativos. Ele provou ser muito bom em identificar, calcular e executar apostas rapidamente. Mas, como observa Lewis, e como Bankman-Fried certamente compreendeu, Jane Street simplesmente sugou os rendimentos do sistema financeiro, em vez de fazer qualquer coisa para beneficiar a humanidade. Mesmo ignorando isso, os milhões que Bankman-Fried poderia finalmente ganhar ali pouco contribuiriam para aliviar o sofrimento humano em nível global.
CHICAGO – Os altruístas eficientesacreditam que deveriam dedicar-se a beneficiar os outros da melhor forma possível. Alguns levam essa posição ao extremo, procurando empregos mais bem remunerados que conseguem encontrar e depois doando suas riquezas a conceituadas instituições de caridade que salvam o maior número de vidas por cada dólar aplicado. Um dos mais famosos altruístas eficazes, Sam Bankman-Fried, está atualmente sendo processado por fraude.
No novo e perspicaz livro de Michael Lewis, Going Infinite (Indo para o Infinito), Bankman-Fried é retratado com simpatia como uma figura brilhante, humana, mas emocionalmente incapaz. Embora pareça não ter a capacidade de sentir empatia pelos que o rodeiam, ele raciocina sob a perspectiva utilitarista dos altruístas eficazes. Ele deixa de comer carne para minimizar o sofrimento animal e compromete-se a minimizar também o sofrimento humano – inclusive apoiando esforços para enfrentar ameaças existenciais como a descontrolada inteligência artificial.
Depois de se formar em física pelo MIT, Bankman-Fried ingressou na trading Jane Street, onde aprendeu a arbitrar pequenas diferenças de preços entre ativos. Ele provou ser muito bom em identificar, calcular e executar apostas rapidamente. Mas, como observa Lewis, e como Bankman-Fried certamente compreendeu, Jane Street simplesmente sugou os rendimentos do sistema financeiro, em vez de fazer qualquer coisa para beneficiar a humanidade. Mesmo ignorando isso, os milhões que Bankman-Fried poderia finalmente ganhar ali pouco contribuiriam para aliviar o sofrimento humano em nível global.