TORONTO – Muitos especialistas acreditam que a hegemonia global do dólar americano, que dura há quase 80 anos, está finalmente terminando. Esse resultado não é impossível: as crises econômicas, o aumento da polarização doméstica e os fortes e contrários ventos geopolíticos poderão de fato culminar no colapso da moeda. Mas não é provável.
Os debates sobre o futuro do sistema monetário internacional muitas vezes não conseguem reconhecer a dominância do espectro completo do dólar, o que exige a compreensão do seu papel nos mercados públicos e privados, bem como dos vários incentivos para se deter dólares. Enquanto continuarem a prevalecer sinergias auto reforçadoras e formas de oportunismo, continuará a ser difícil reduzir o enorme abismo entre o dólar e outras moedas.
É certo que existem ameaças à supremacia do dólar. A primazia e a difusão do dólar no sistema financeiro global tornaram-se importante pomo de discórdia na luta entre grandes potências, como Estados Unidos, China e Rússia. Esses desafios geopolíticos ocorrem num contexto de elevadas taxas de juros e da política polarizada dos EUA, o que levou às prolongadas negociações sobre o limite máximo da dívida dos EUA no início deste ano. Analisados em conjunto, correm o risco de minar a segurança percebida dos ativos em dólares. Mas para que o dólar seja desbancado, vários atores precisariam apoiar uma substancial mudança cambial.
To continue reading, register now.
Subscribe now for unlimited access to everything PS has to offer.
Despite an increasingly challenging economic and geopolitical environment, the global economy performed better than expected over the past year. But although analysts’ projections for 2023 were too pessimistic, it appears that consensus forecasts for the coming year may have have swung too far in the opposite direction.
worries that domestic political divisions and market volatility could exacerbate financial vulnerabilities.
If COP28 is to be judged a success, the UAE, as the summit’s host, and other hydrocarbon producers should promise to dedicate some of the windfall oil and gas profits they earned last year to accelerating the green transition in the Global South. Doing so could encourage historic and current emitters to pay their fair share.
urges oil-exporting countries to kickstart a program of green investment in the Global South at COP28.
TORONTO – Muitos especialistas acreditam que a hegemonia global do dólar americano, que dura há quase 80 anos, está finalmente terminando. Esse resultado não é impossível: as crises econômicas, o aumento da polarização doméstica e os fortes e contrários ventos geopolíticos poderão de fato culminar no colapso da moeda. Mas não é provável.
Os debates sobre o futuro do sistema monetário internacional muitas vezes não conseguem reconhecer a dominância do espectro completo do dólar, o que exige a compreensão do seu papel nos mercados públicos e privados, bem como dos vários incentivos para se deter dólares. Enquanto continuarem a prevalecer sinergias auto reforçadoras e formas de oportunismo, continuará a ser difícil reduzir o enorme abismo entre o dólar e outras moedas.
É certo que existem ameaças à supremacia do dólar. A primazia e a difusão do dólar no sistema financeiro global tornaram-se importante pomo de discórdia na luta entre grandes potências, como Estados Unidos, China e Rússia. Esses desafios geopolíticos ocorrem num contexto de elevadas taxas de juros e da política polarizada dos EUA, o que levou às prolongadas negociações sobre o limite máximo da dívida dos EUA no início deste ano. Analisados em conjunto, correm o risco de minar a segurança percebida dos ativos em dólares. Mas para que o dólar seja desbancado, vários atores precisariam apoiar uma substancial mudança cambial.
To continue reading, register now.
Subscribe now for unlimited access to everything PS has to offer.
Subscribe
As a registered user, you can enjoy more PS content every month – for free.
Register
Already have an account? Log in