Barry Eichengreen, Professor of Economics and Political Science at the University of California, Berkeley, is a former senior policy adviser at the International Monetary Fund. He is the author of many books, including In Defense of Public Debt (Oxford University Press, 2021).
BERKELEY – Os robôs, a aprendizagem automática e a inteligência artificial prometem alterar substancialmente a natureza do trabalho. Todas as pessoas sabem isto. Ou, pelo menos, pensam que sabem.
Concretamente, as pessoas pensam que sabem duas coisas. Em primeiro lugar, que nunca estiveram ameaçados tantos empregos como actualmente. “A Forrester prevê que a automação permitida pela IA eliminará 9% dos empregos nos EUA em 2018,” afirma um cabeçalho. “McKinsey: Um terço dos trabalhadores dos EUA pode ficar sem emprego até 2030, devido à automação,” reforça outro.
Relatórios desta natureza criam a ideia de que o progresso tecnológico e a eliminação de empregos estão em franca aceleração. Mas não existem evidências que comprovem qualquer uma destas tendências. Na verdade, a produtividade total dos factores, que é a melhor medida sintética do ritmo da evolução técnica, encontra-se desde 2005 em estagnação nos Estados Unidos e no mundo dos países desenvolvidos.
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