CARTUM – Investir no Sudão pode parecer uma ideia estranha, visto que o país tem sido há muito arruinado pela guerra civil e pelos conflitos intercomunais, paralisado por sanções e, até recentemente, governado por um presidente que enfrenta um mandado de prisão do Tribunal Penal Internacional (TPI). No entanto, o governo francês convidou líderes políticos do Sudão, bem como outros líderes mundiais, para uma conferência de investimentos em Paris, no dia 17 de maio, e há boas razões para acreditar que é a atitude certa.
Muita coisa mudou no Sudão desde abril de 2019, quando uma revolta popular derrubou o presidente Omar al-Bashir. O país foi retirado da lista de “Patrocinadores do Terrorismo” do Departamento de Estado dos EUA e começou a cooperar com o TPI. Com o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional a reconhecerem o progresso do Sudão nas reformas económicas, o país está próximo de se qualificar para o alívio da dívida.
Atualmente, o Sudão é governado por uma administração de transição sob um acordo de divisão de poder entre os militares e uma ampla coligação civil de representantes do partido e da sociedade civil. Embora o acordo dificilmente seja um casamento por amor, ele oferece um modelo de pragmatismo numa região que precisa muito dele.
CARTUM – Investir no Sudão pode parecer uma ideia estranha, visto que o país tem sido há muito arruinado pela guerra civil e pelos conflitos intercomunais, paralisado por sanções e, até recentemente, governado por um presidente que enfrenta um mandado de prisão do Tribunal Penal Internacional (TPI). No entanto, o governo francês convidou líderes políticos do Sudão, bem como outros líderes mundiais, para uma conferência de investimentos em Paris, no dia 17 de maio, e há boas razões para acreditar que é a atitude certa.
Muita coisa mudou no Sudão desde abril de 2019, quando uma revolta popular derrubou o presidente Omar al-Bashir. O país foi retirado da lista de “Patrocinadores do Terrorismo” do Departamento de Estado dos EUA e começou a cooperar com o TPI. Com o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional a reconhecerem o progresso do Sudão nas reformas económicas, o país está próximo de se qualificar para o alívio da dívida.
Atualmente, o Sudão é governado por uma administração de transição sob um acordo de divisão de poder entre os militares e uma ampla coligação civil de representantes do partido e da sociedade civil. Embora o acordo dificilmente seja um casamento por amor, ele oferece um modelo de pragmatismo numa região que precisa muito dele.