CAMBRIDGE – A pandemia da COVID-19 terá implicações perigosas e profundas para o futuro, especialmente se fizer descarrilar melhorias recentemente aplicadas em sistemas de saúde historicamente fracos de muitos países. Para evitar esse desfecho, precisamos urgentemente de ir além da mera “protecção aos necessitados” em tempos de crise. Os donativos episódicos não são suficientes. É chegado o momento de começar a remover as barreiras estruturais e sistémicas que há muito tempo impedem melhorias sustentadas na saúde global.
No seguimento de emergências globais, a comunidade internacional tende a voltar à sua actividade normal (NdT: “business as usual”, no original), em vez de preparar-se para desastres futuros. Se os decisores só se concentrarem em apagar fogos, em vez de resolverem as suas causas fundamentais, nunca haverá uma boa altura para a prevenção e a atenuação.
Ainda assim, a pandemia demonstrou que uma resposta de saúde pública eficiente e eficaz não precisa apenas de um sistema de saúde em bom funcionamento. Também apela a “sistemas para a saúde” mais robustos, que incluam todos os sectores que influenciem a saúde pública, como a indústria, a alimentação, os transportes e o desenvolvimento urbano. Embora as pessoas que trabalham nesses sectores não se identifiquem imediatamente como “profissionais de saúde”, desempenham todavia um papel central na produção de bons resultados de saúde.
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The banking system we take for granted is unfixable. The good news is that we no longer need to rely on any private, rent-seeking, socially destabilizing network of banks, at least not the way we have so far.
shows why the current private system is unfixable – and why we don’t need to tolerate it anymore.
Like Vladimir Putin, China's leader is so steeped in a narrative of victimhood and fearful of appearing weak that it is hard to imagine him ever leading China out of the mess he has created. He could well be remembered as the leader who squandered history's most remarkable economic success story.
about the country's increasingly worrisome trajectory, both at home and abroad.
Artificial IdiocyFrank Rumpenhorst/picture alliance via Getty Images
CAMBRIDGE – A pandemia da COVID-19 terá implicações perigosas e profundas para o futuro, especialmente se fizer descarrilar melhorias recentemente aplicadas em sistemas de saúde historicamente fracos de muitos países. Para evitar esse desfecho, precisamos urgentemente de ir além da mera “protecção aos necessitados” em tempos de crise. Os donativos episódicos não são suficientes. É chegado o momento de começar a remover as barreiras estruturais e sistémicas que há muito tempo impedem melhorias sustentadas na saúde global.
No seguimento de emergências globais, a comunidade internacional tende a voltar à sua actividade normal (NdT: “business as usual”, no original), em vez de preparar-se para desastres futuros. Se os decisores só se concentrarem em apagar fogos, em vez de resolverem as suas causas fundamentais, nunca haverá uma boa altura para a prevenção e a atenuação.
Ainda assim, a pandemia demonstrou que uma resposta de saúde pública eficiente e eficaz não precisa apenas de um sistema de saúde em bom funcionamento. Também apela a “sistemas para a saúde” mais robustos, que incluam todos os sectores que influenciem a saúde pública, como a indústria, a alimentação, os transportes e o desenvolvimento urbano. Embora as pessoas que trabalham nesses sectores não se identifiquem imediatamente como “profissionais de saúde”, desempenham todavia um papel central na produção de bons resultados de saúde.
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