CAMBRIDGE – A pandemia da COVID-19 terá implicações perigosas e profundas para o futuro, especialmente se fizer descarrilar melhorias recentemente aplicadas em sistemas de saúde historicamente fracos de muitos países. Para evitar esse desfecho, precisamos urgentemente de ir além da mera “protecção aos necessitados” em tempos de crise. Os donativos episódicos não são suficientes. É chegado o momento de começar a remover as barreiras estruturais e sistémicas que há muito tempo impedem melhorias sustentadas na saúde global.
No seguimento de emergências globais, a comunidade internacional tende a voltar à sua actividade normal (NdT: “business as usual”, no original), em vez de preparar-se para desastres futuros. Se os decisores só se concentrarem em apagar fogos, em vez de resolverem as suas causas fundamentais, nunca haverá uma boa altura para a prevenção e a atenuação.
Ainda assim, a pandemia demonstrou que uma resposta de saúde pública eficiente e eficaz não precisa apenas de um sistema de saúde em bom funcionamento. Também apela a “sistemas para a saúde” mais robustos, que incluam todos os sectores que influenciem a saúde pública, como a indústria, a alimentação, os transportes e o desenvolvimento urbano. Embora as pessoas que trabalham nesses sectores não se identifiquem imediatamente como “profissionais de saúde”, desempenham todavia um papel central na produção de bons resultados de saúde.
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Given this summer's climate-driven disasters, one might think that the European political system would be devising comprehensive adaptation plans. But, despite some steps in the right direction, Europeans are only just waking up to the constitutional implications of a changing physical environment.
thinks a changing climate will force the European Union finally to embrace its political nature.
CAMBRIDGE – A pandemia da COVID-19 terá implicações perigosas e profundas para o futuro, especialmente se fizer descarrilar melhorias recentemente aplicadas em sistemas de saúde historicamente fracos de muitos países. Para evitar esse desfecho, precisamos urgentemente de ir além da mera “protecção aos necessitados” em tempos de crise. Os donativos episódicos não são suficientes. É chegado o momento de começar a remover as barreiras estruturais e sistémicas que há muito tempo impedem melhorias sustentadas na saúde global.
No seguimento de emergências globais, a comunidade internacional tende a voltar à sua actividade normal (NdT: “business as usual”, no original), em vez de preparar-se para desastres futuros. Se os decisores só se concentrarem em apagar fogos, em vez de resolverem as suas causas fundamentais, nunca haverá uma boa altura para a prevenção e a atenuação.
Ainda assim, a pandemia demonstrou que uma resposta de saúde pública eficiente e eficaz não precisa apenas de um sistema de saúde em bom funcionamento. Também apela a “sistemas para a saúde” mais robustos, que incluam todos os sectores que influenciem a saúde pública, como a indústria, a alimentação, os transportes e o desenvolvimento urbano. Embora as pessoas que trabalham nesses sectores não se identifiquem imediatamente como “profissionais de saúde”, desempenham todavia um papel central na produção de bons resultados de saúde.
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