From semiconductors to electric vehicles, governments are identifying the strategic industries of the future and intervening to support them – abandoning decades of neoliberal orthodoxy in the process. Are industrial policies the key to tackling twenty-first-century economic challenges or a recipe for market distortions and lower efficiency?
NOVA IORQUE – A Europa está em crise financeira desde 2007. Quando a bancarrota do Lehman Brothers pôs em perigo o crédito das instituições financeiras, o crédito privado foi substituído pelo crédito soberano, revelando uma falha não reconhecida no euro. Ao transferir o seu direito de emitir moeda para o Banco Central Europeu (BCE), os países membros expuseram-se ao risco de incumprimento, como se se tratassem de países do Terceiro Mundo altamente endividados numa moeda estrangeira. Os bancos comerciais que detinham grandes quantidades de títulos do tesouro dos países mais fracos tornaram-se potencialmente insolventes.
Existe um paralelo entre a actual crise do euro e a crise bancária internacional de 1982. Na altura, o Fundo Monetário Internacional salvou o sistema bancário global ao emprestar dinheiro suficiente a países altamente endividados; o incumprimento foi evitado, mas ao custo de uma depressão prolongada. A América Latina perdeu uma década.
Hoje a Alemanha desempenha o mesmo papel que o FMI desempenhou na altura. O cenário difere, mas o efeito é o mesmo. Os credores estão a transferir todos os encargos do ajuste para os países devedores e a evitar a sua própria responsabilidade.
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