Landry Signé, Professor and Executive Director at the Thunderbird School of Global Management in Washington, DC, is a senior fellow at the Brookings Institution, a distinguished fellow at Stanford University, and Co-Chair of the World Economic Forum’s Regional Action Group for Africa.
WASHINGTON, DC – Africa está à beira de uma transformação económica. Em 2050, espera-se que a despesa dos consumidores e das empresas atinja cerca de 16,1 biliões de dólares. Este desenvolvimento proporciona enormes oportunidades para as empresas globais, especialmente para as empresas dos EUA que procuram novos mercados. Mas a menos que os decisores políticos africanos removam as barreiras existentes ao comércio e ao investimento regionais, a economia do continente terá dificuldades em concretizar o seu verdadeiro potencial.
Dois importantes acordos comerciais, a Lei para o Crescimento e Oportunidades de África (LCOA) e a Zona de Comércio Livre Continental Africana (ZCLCA), tornarão mais fácil o comércio entre países africanos e com os Estados Unidos. No seu conjunto, estes acordos prometem eliminar obstáculos de longa data à industrialização.
A LCOA, aprovada pelo Congresso dos EUA em 2000, confere aos países da África Subsaariana um acesso preferencial ao comércio, permitindo-lhes exportar produtos isentos de direitos aduaneiros para os EUA. Apesar de esta lei expirar em 2025, a estratégia para a África Subsaariana do presidente dos EUA Joe Biden, divulgada em Agosto, sublinha o seu impacto positivo e promete colaborar com o Congresso para encontrar formas de prosseguir depois de prescrita a LCOA.
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