Barry Eichengreen, Professor of Economics and Political Science at the University of California, Berkeley, is a former senior policy adviser at the International Monetary Fund. He is the author of many books, including In Defense of Public Debt (Oxford University Press, 2021).
BERKELEY – É difícil ser-se optimista em relação à Europa. No verão passado, uma disputa política entre a Alemanha e a Grécia, ameaçou destroçar a União Europeia. Os partidos políticos extremistas ganham terreno em vários países. A incursão na Ucrânia, no quintal da UE, pelo presidente Russo Vladimir Putin, fez da política externa e de segurança europeia uma espécie de piada.
Agora surge a crise dos refugiados. Os 28 Estados-Membros da UE discutem sobre a questão da distribuição de 120 mil refugiados, quando mais do triplo deste número atravessou o Mediterrâneo nos primeiros nove meses de 2015.
Os refugiados estão a chegar por via terrestre e marítima. A Alemanha prevê para este cerca de 1 milhão de pedidos de asilo. Será ridículo imaginar que os governos europeus poderão deportar, ou “repatriar”, diplomaticamente falando, qualquer fracção significativa destas chegadas. Tal como acontece com as bolas de borracha, vão voltar.
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