Antara Haldar, Associate Professor of Empirical Legal Studies at the University of Cambridge, is a visiting faculty member at Harvard University, a former fellow at Stanford University’s Center for Advanced Study in the Behavioral Sciences, and the principal investigator on a European Research Council grant on law and cognition.
CAMBRIDGE – Em 2017, justamente quando os circos Ringling Brothers e Barnum & Bailey fecharam após quase 150 anos, a extravagância política da presidência de Donald Trump tornou-se o “Maior Show da Terra” – ou pelo menos o mais difícil de se ignorar. E agora as consequências criminosas da atuação política de Trump se tornaram um novo e imperdível espetáculo.
O episódio mais recente ocorreu em 8 de agosto, quando o FBI executou um mandado de busca no “palácio de inverno” de 58 quartos do ex-presidente, em Mar-a-Lago. Lá encontraram mais de 20 caixas de documentos – 11 contendo arquivos classificados como “ultra secretos” – que deveriam ter sido entregues ao Arquivo Nacional. As evidências sugerem que Trump pode ter violado não apenas a Lei de Registros Presidenciais, mas também a Lei de Espionagem.
Com Trump alegando que sua casa está “sitiada”, seus subordinados do Partido Republicano imediatamente saíram em sua defesa, argumentando que o ataque foi politicamente motivado. Mas Trump foi intimado para entregar documentos adicionais – alguns dos quais relacionam-se a armas nucleares – nesta primavera, e um de seus advogados afirmou, por escrito, que todos os documentos confidenciais foram devolvidos. Depois de meses tentando garantir a cooperação da equipe de Trump na devolução dos documentos, o Departamento de Justiça foi forçado a recorrer a um método mais direto.
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