

From semiconductors to electric vehicles, governments are identifying the strategic industries of the future and intervening to support them – abandoning decades of neoliberal orthodoxy in the process. Are industrial policies the key to tackling twenty-first-century economic challenges or a recipe for market distortions and lower efficiency?
CLAREMONT (CALIFÓRNIA) - No 20º Congresso Nacional do Partido Comunista da China deste mês, é quase certo que Xi Jinping será confirmado para um terceiro mandato como secretário-geral do Partido e presidente da China. Com isso, ele se tornará o líder supremo com mais tempo de serviço da China desde Mao Zedong, e as regras e normas que deveriam governar o regime do PCC serão destruídas.
Essas regras e normas foram postas em prática em grande parte pelo sucessor de Mao, Deng Xiaoping, que assumiu o poder em 1978. Deng sabia melhor do que ninguém o dano que o fanatismo ideológico do partido poderia causar. Durante a Revolução Cultural, um de seus filhos foi paralisado pela fúria dos Guardas Vermelhos. O próprio Deng foi destituído de suas posições oficiais e enviado para trabalhar numa fábrica numa província remota durante quatro anos – uma das três vezes em que ele foi expurgado do governo ao longo de sua extensa carreira revolucionária.
Para garantir que a China nunca mais fosse tomada por tal terror, Deng – com o apoio de outros revolucionários veteranos que sobreviveram à Revolução Cultural – restabeleceu a liderança coletiva e impôs limites de idade e de mandato para a maioria dos cargos no alto escalão do PCC. Nas décadas seguintes, os principais líderes da China cumpriram no máximo dois mandatos, e os membros do Politburo respeitaram um limite de idade implícito de 68 anos.
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