CAMBERRA – Desde quando é que a cautela diplomática e o realismo adequados se tornaram na indefensável abdicação dos padrões morais? Nem todos os que estão na linha da frente da política externa se preocupam, mas aqueles que o fazem enfrentam, muitas vezes, escolhas profundamente desconfortáveis.
Negociar uma paz para salvar vidas, pode significar conceder amnistia ao culpado sanguinário. Viver com a tirania pode oferecer menos riscos de vida do que abraçar a anarquia. Acalmar uma situação volátil pode significar não denunciar publicamente um comportamento que clama pela condenação. Fazer a escolha certa é mais difícil no mundo real do que dentro de uma sala de aula de filosofia.
Mas às vezes a linha é realmente atravessada, todos os intervenientes relevantes sabem disso, e as consequências são potencialmente profundas.A incapacidade dos Estados Unidos até agora para deixar de fornecer a sua ajuda militar ao Egipto, em resposta ao massacre de centenas de simpatizantes da Irmandade Muçulmana por parte do regime, nas ruas e nas prisões, é o caso recente mais claro que se podia encontrar.
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Negociar uma paz para salvar vidas, pode significar conceder amnistia ao culpado sanguinário. Viver com a tirania pode oferecer menos riscos de vida do que abraçar a anarquia. Acalmar uma situação volátil pode significar não denunciar publicamente um comportamento que clama pela condenação. Fazer a escolha certa é mais difícil no mundo real do que dentro de uma sala de aula de filosofia.
Mas às vezes a linha é realmente atravessada, todos os intervenientes relevantes sabem disso, e as consequências são potencialmente profundas.A incapacidade dos Estados Unidos até agora para deixar de fornecer a sua ajuda militar ao Egipto, em resposta ao massacre de centenas de simpatizantes da Irmandade Muçulmana por parte do regime, nas ruas e nas prisões, é o caso recente mais claro que se podia encontrar.
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