WASHINGTON (D.C.) - As sanções ocidentais fracassaram em impedir a agressão da Ucrânia pela Rússia duas vezes ao longo da última década: uma depois de 2014, quando a Rússia anexou ilegalmente a Crimeia e incitou o separatismo violento na região leste de Donbas, e outra desde a invasão de 24 de fevereiro. O debate sobre política econômica identificou exatamente o que seria mais eficaz: não só um embargo ao petróleo como o que a União Europeia acaba de anunciar, mas também uma tarifa alta destinada a barrar a receita que a Rússia obtém com suas exportações de petróleo.
A Rússia ainda pode ser impedida sem isso desacelerar a economia mundial. Mas a menos que a UE consiga fazer o serviço direito, o mundo ainda se vê diante do risco de um conflito prolongado e muito mais amplo, em que os militares russos se tornam encorajados - ou humilhados - o bastante para usar armas nucleares.
A ideia por trás das sanções é prejudicar tanto a economia russa que o regime do presidente Vladimir Putin se retire da Ucrânia e, de modo mais amplo, abandone sua política expansionista agressiva. A economia da Rússia é em grande parte baseada na exportação de combustíveis fósseis para a Europa, principalmente petróleo e gás natural. Infelizmente, os sinais atuais são de que os europeus podem mais uma vez deixar de cumprir políticas econômicas cujo alvo seja a receita do regime com combustíveis fósseis. Ainda que seja provável que o embargo ao petróleo que a UE acaba de anunciar prejudique as receitas russas quando entrar em vigor, os preços do petróleo devem continuar altos por enquanto, e a Rússia vai continuar a vender mais ou menos o mesmo volume, resultando em receitas maiores para financiar a guerra de Putin. O resultado será a contínua brutalidade russa na Ucrânia, com o Kremlin claramente mirando em civis e infraestrutura essencial.
WASHINGTON (D.C.) - As sanções ocidentais fracassaram em impedir a agressão da Ucrânia pela Rússia duas vezes ao longo da última década: uma depois de 2014, quando a Rússia anexou ilegalmente a Crimeia e incitou o separatismo violento na região leste de Donbas, e outra desde a invasão de 24 de fevereiro. O debate sobre política econômica identificou exatamente o que seria mais eficaz: não só um embargo ao petróleo como o que a União Europeia acaba de anunciar, mas também uma tarifa alta destinada a barrar a receita que a Rússia obtém com suas exportações de petróleo.
A Rússia ainda pode ser impedida sem isso desacelerar a economia mundial. Mas a menos que a UE consiga fazer o serviço direito, o mundo ainda se vê diante do risco de um conflito prolongado e muito mais amplo, em que os militares russos se tornam encorajados - ou humilhados - o bastante para usar armas nucleares.
A ideia por trás das sanções é prejudicar tanto a economia russa que o regime do presidente Vladimir Putin se retire da Ucrânia e, de modo mais amplo, abandone sua política expansionista agressiva. A economia da Rússia é em grande parte baseada na exportação de combustíveis fósseis para a Europa, principalmente petróleo e gás natural. Infelizmente, os sinais atuais são de que os europeus podem mais uma vez deixar de cumprir políticas econômicas cujo alvo seja a receita do regime com combustíveis fósseis. Ainda que seja provável que o embargo ao petróleo que a UE acaba de anunciar prejudique as receitas russas quando entrar em vigor, os preços do petróleo devem continuar altos por enquanto, e a Rússia vai continuar a vender mais ou menos o mesmo volume, resultando em receitas maiores para financiar a guerra de Putin. O resultado será a contínua brutalidade russa na Ucrânia, com o Kremlin claramente mirando em civis e infraestrutura essencial.