J. Bradford DeLong, Professor of Economics at the University of California, Berkeley, is a research associate at the National Bureau of Economic Research and the author of Slouching Towards Utopia: An Economic History of the Twentieth Century (Basic Books, 2022). He was Deputy Assistant US Treasury Secretary during the Clinton Administration, where he was heavily involved in budget and trade negotiations. His role in designing the bailout of Mexico during the 1994 peso crisis placed him at the forefront of Latin America’s transformation into a region of open economies, and cemented his stature as a leading voice in economic-policy debates.
BERKELEY – Os Estados Unidos são o lar de 4% da população do mundo, mas têm 21% das mortes confirmadas por covid-19; o país representa 25% da população do Norte do planeta, mas 50% das mortes em excesso (óbitos de qualquer natureza acima da média) registradas durante a pandemia.
Não só isso, os casos cumulativos por milhão atuais da América são quase quatro vezes maiores que os da União Europeia (ainda que esta última pareça estar vivendo uma segunda onda). Enquanto os EUA continuam a perder cerca de mil pessoas por dia para a covid, o número diário de mortes na União Europeia está próximo de 300, e os países asiáticos no Norte do planeta não estão perdendo quase ninguém. E não, não se trata de um problema do continente norte-americano: o Canadá perde somente cerca de dez pessoas por dia para o vírus.
Após vários meses de fracasso para confrontar a pandemia, os índices campeões de mortes e infecções da América não são mais surpresa. A pergunta é o que a trajetória atual da pandemia significa para a recuperação econômica americana.
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