Jason Furman, a former chair of President Barack Obama’s Council of Economic Advisers, is Professor of the Practice of Economic Policy at Harvard University’s John F. Kennedy School of Government and Senior Fellow at the Peterson Institute for International Economics.
CAMBRIDGE - Alguns analistas preveem que a economia dos EUA caminha para uma recessão. Mas, se for mesmo esse o caso, alguém esqueceu de avisar os consumidores. Embora a confiança do consumidor tenha despencado em agosto de 2021 e venha caindo desde então, o que a coloca no mesmo território da registrada na crise financeira de 2008, o gasto das famílias está muito maior do que era à época.
Quando os consumidores falam aos entrevistadores de pesquisas, eles registram um humor azedo; mas, seja comprando online ou pessoalmente, eles continuam a comprar em ritmo crescente. O gasto do consumidor do segundo trimestre está prestes a registrar crescimento a uma taxa anualizada de mais de 4%, o que o tornaria um dos melhores trimestres das últimas décadas. A grande pergunta, então, é se o boom de gastos vai durar.
Afinal, os consumidores têm bons motivos para se sentir desconsolados. A inflação está em uma alta de 40 anos, e o crescimento salarial real (corrigido pela inflação) está em uma baixa correspondente de 40 anos. A renda per capita pessoal disponível real caiu durante cinco meses seguidos antes de voltar ao nível em abril, o que a deixou 2,1% abaixo de onde estava em setembro. Ao mesmo tempo, o gasto do consumidor aumentou 2% desde setembro, aproximadamente o dobro de sua taxa anualizada normal.
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