MANCHESTER – Com objetivos tão amplos como acabar com a pobreza em todas as suas formas e distribuir uma educação de qualidade a toda a gente até 2030, os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) são altamente ambiciosos - muito mais ambiciosos do que os seus antecessores, os Objetivos de Desenvolvimento do Milénio. Se o mundo os alcança ou não dependerá fundamentalmente de dinheiro - particularmente o dinheiro das finanças públicas.
Tradicionalmente, a assistência oficial ao desenvolvimento (ODA) desempenharia um papel crucial no financiamento de uma agenda como a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, que abrange os 17 ODS. Mas numa época em que a retórica nacionalista e as políticas isolacionistas estão a ganhar força em alguns dos maiores países doadores tradicionais do mundo - começando pelos Estados Unidos - a ODA não será suficiente.
De facto, a ajuda externa estagnou, na melhor das hipóteses, nos últimos anos - e não há nenhum cenário de aumento no horizonte. Pelo contrário, o fantasma da recessão global - intensificado pela guerra comercial do presidente dos EUA, Donald Trump - torna a redução nas receitas dos governos doadores, juntamente com o aumento da procura interna por gastos públicos, uma possibilidade distinta. Nada disso é um bom augúrio para os fluxos de ajuda externa.
Anatole Kaletsky
highlights three reasons Joe Biden could govern effectively, offers a bleak outlook for post-Brexit Britain, and identifies the biggest investment risks on the horizon.
Just as political leaders like Donald Trump and Jair Bolsonaro have forced a reckoning about the historical persistence of fascist politics, so have their disastrous responses to the COVID-19 pandemic renewed the relevance of the concept of genocide. How else are we to come to grips with so many culpably avoidable deaths?
call for a debate on the historical and moral implications of the Brazilian and US pandemic responses.
Armin Laschet's surprise victory in the CDU leadership contest makes him the front-runner to become Germany's next chancellor, but it doesn't guarantee him the job. Laschet will need to defeat Markus Söder, the ambitious and politically flexible leader of the CDU's Bavarian sister party.
appraises Armin Laschet, who is now the odds-on favorite to become the country's next chancellor.
MANCHESTER – Com objetivos tão amplos como acabar com a pobreza em todas as suas formas e distribuir uma educação de qualidade a toda a gente até 2030, os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) são altamente ambiciosos - muito mais ambiciosos do que os seus antecessores, os Objetivos de Desenvolvimento do Milénio. Se o mundo os alcança ou não dependerá fundamentalmente de dinheiro - particularmente o dinheiro das finanças públicas.
Tradicionalmente, a assistência oficial ao desenvolvimento (ODA) desempenharia um papel crucial no financiamento de uma agenda como a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, que abrange os 17 ODS. Mas numa época em que a retórica nacionalista e as políticas isolacionistas estão a ganhar força em alguns dos maiores países doadores tradicionais do mundo - começando pelos Estados Unidos - a ODA não será suficiente.
De facto, a ajuda externa estagnou, na melhor das hipóteses, nos últimos anos - e não há nenhum cenário de aumento no horizonte. Pelo contrário, o fantasma da recessão global - intensificado pela guerra comercial do presidente dos EUA, Donald Trump - torna a redução nas receitas dos governos doadores, juntamente com o aumento da procura interna por gastos públicos, uma possibilidade distinta. Nada disso é um bom augúrio para os fluxos de ajuda externa.
We hope you're enjoying Project Syndicate.
To continue reading, subscribe now.
Subscribe
orRegister for FREE to access two premium articles per month.
Register
Already have an account? Log in