US President-elect Joe Biden may have promised a “return to normalcy,” but the truth is that there is no going back. The world is changing in fundamental ways, and the actions the world takes in the next few years will be critical to lay the groundwork for a sustainable, secure, and prosperous future.
For more than 25 years, Project Syndicate has been guided by a simple credo: All people deserve access to a broad range of views by the world’s foremost leaders and thinkers on the issues, events, and forces shaping their lives. At a time of unprecedented uncertainty, that mission is more important than ever – and we remain committed to fulfilling it.
But there is no doubt that we, like so many other media organizations nowadays, are under growing strain. If you are in a position to support us, please subscribe now.
As a subscriber, you will enjoy unlimited access to our On Point suite of long reads and book reviews, Say More contributor interviews, The Year Ahead magazine, the full PS archive, and much more. You will also directly support our mission of delivering the highest-quality commentary on the world's most pressing issues to as wide an audience as possible.
By helping us to build a truly open world of ideas, every PS subscriber makes a real difference. Thank you.
LOS ANGELES – A Arábia Saudita mobilizou a atenção do mundo com o anúncio de um programa ambicioso, «Vision 2030», destinado a reformar a estrutura da sua economia. O plano permitirá reduzir a forte dependência histórica do petróleo, alterando a forma como o Reino gera rendimento, bem como a forma como gasta e gere os seus vastos recursos. Este programa é apoiado por planos de acção pormenorizados, cuja execução inicial já envolveu mudanças institucionais, que fizeram as parangonas dos jornais, num país mundialmente conhecido pela sua cautela e gradualismo.
O catalisador imediato para a reestruturação económica é o impacto da queda acentuada dos preços internacionais do petróleo, ao passo que a justificação para estas reformas já se tornou evidente há muito mais tempo. Num contexto em que as vendas de petróleo geram a maior parte das receitas do governo e o sector público é o principal empregador, há muito que as autoridades sauditas receiam que a falta de diversidade económica do Reino possa colocar em risco a sua segurança financeira a longo prazo.
A redução dos preços do petróleo para menos de metade nos últimos 18 meses foi acompanhada por uma alteração significativa do funcionamento do mercado do petróleo. Com o aumento das fontes de energia não tradicionais (em particular a «revolução do xisto», que quase duplicou a produção norte-americana para cerca de dez milhões de barris por dia em apenas quatro anos) o cartel petrolífero da OPEP, gerido pela Arábia Saudita, tem menos influência nos preços de mercado. Além disso, certos membros da OPEP, novamente gerida pela Arábia Saudita, estão agora menos dispostos a tentar moderar as flutuações do preço do petróleo, pois reconhecem que os «produtores à medida» enfrentam potenciais perdas duradouras de partes do mercado.
We hope you're enjoying Project Syndicate.
To continue reading, subscribe now.
Subscribe
orRegister for FREE to access two premium articles per month.
Register
Already have an account? Log in