BRUXELAS - A Guerra da Rússia contra a Ucrânia, como quase todas as guerras, vai ter seu fim na mesa de negociações. Mas as negociações não podem começar até que a integridade territorial da Ucrânia seja restaurada. Já que é improvável uma mudança de opinião em Moscou no curto prazo, quanto mais depressa a Ucrânia conseguir os meios de forçar as tropas russas a voltar à Rússia e ficar por lá, melhor – para a Ucrânia e para o resto da Europa.
Devemos todos buscar uma conclusão rápida dos combates. Contudo, para conseguir esse resultado, o paradoxo é que temos de deixar claro ao presidente russo, Vladimir Putin, que manteremos o rumo, fazendo o que for preciso pelo tempo necessário, para que ele veja que não faz sentido enviar incessantemente jovens russos para o moedor de carne que é o front ucraniano.
Putin não vencerá esta guerra. Na verdade, ele já a perdeu. Mas ele pode prolongá-la ou criar um conflito semicongelado se a Ucrânia for privada do que precisa para expulsar as forças russas. Para qualquer paz durar, tem de ser justa. E, para ser justa, ela tem de respeitar as fronteiras internacionais da Ucrânia, sua democracia, seu Estado e seu direito de escolher seu próprio destino.
BRUXELAS - A Guerra da Rússia contra a Ucrânia, como quase todas as guerras, vai ter seu fim na mesa de negociações. Mas as negociações não podem começar até que a integridade territorial da Ucrânia seja restaurada. Já que é improvável uma mudança de opinião em Moscou no curto prazo, quanto mais depressa a Ucrânia conseguir os meios de forçar as tropas russas a voltar à Rússia e ficar por lá, melhor – para a Ucrânia e para o resto da Europa.
Devemos todos buscar uma conclusão rápida dos combates. Contudo, para conseguir esse resultado, o paradoxo é que temos de deixar claro ao presidente russo, Vladimir Putin, que manteremos o rumo, fazendo o que for preciso pelo tempo necessário, para que ele veja que não faz sentido enviar incessantemente jovens russos para o moedor de carne que é o front ucraniano.
Putin não vencerá esta guerra. Na verdade, ele já a perdeu. Mas ele pode prolongá-la ou criar um conflito semicongelado se a Ucrânia for privada do que precisa para expulsar as forças russas. Para qualquer paz durar, tem de ser justa. E, para ser justa, ela tem de respeitar as fronteiras internacionais da Ucrânia, sua democracia, seu Estado e seu direito de escolher seu próprio destino.