US President-elect Joe Biden may have promised a “return to normalcy,” but the truth is that there is no going back. The world is changing in fundamental ways, and the actions the world takes in the next few years will be critical to lay the groundwork for a sustainable, secure, and prosperous future.
For more than 25 years, Project Syndicate has been guided by a simple credo: All people deserve access to a broad range of views by the world’s foremost leaders and thinkers on the issues, events, and forces shaping their lives. At a time of unprecedented uncertainty, that mission is more important than ever – and we remain committed to fulfilling it.
But there is no doubt that we, like so many other media organizations nowadays, are under growing strain. If you are in a position to support us, please subscribe now.
As a subscriber, you will enjoy unlimited access to our On Point suite of long reads and book reviews, Say More contributor interviews, The Year Ahead magazine, the full PS archive, and much more. You will also directly support our mission of delivering the highest-quality commentary on the world's most pressing issues to as wide an audience as possible.
By helping us to build a truly open world of ideas, every PS subscriber makes a real difference. Thank you.
WASHINGTON, DC – O debate sobre o acesso a medicamentos mais baratos em países emergentes e em desenvolvimento omite frequentemente uma questão crítica: os governos nestes países impõem rotineiramente tarifas e outros agravamentos sobre medicamentos de importância vital. Embora estas medidas tendam a gerar rendimentos apenas modestos, encarecem os medicamentos afectados, o que poderá pô-los fora do alcance da bolsa de quem mais deles precisa.
Como os países desenvolvidos, os países emergentes e em desenvolvimento importam alguns – se não todos – dos seus medicamentos, sendo que o seu custo é coberto principalmente pelos próprios pacientes, dada a inexistência de seguros de saúde nestes países. Os indianos, por exemplo, pagam 70% das suas despesas com cuidados de saúde dos seus próprios bolsos. Com as tarifas e outros impostos a aumentar os custos dos medicamentos por quase dois terços em algumas regiões, até os medicamentos genéricos mais básicos se tornam inacessíveis para as pessoas mais pobres. Como concluiu um relatório de investigação sobre o mercado de medicamentos em Deli, esses tributos são essencialmente um “imposto sobre os doentes” que o governo poderia remover facilmente.
A história é parecida em muitos mercados emergentes. De acordo com um estudo de 2012 da Organização Mundial do Comércio, a Argentina, o Brasil, a Índia e a Rússia impõem tarifas de cerca de 10% sobre os medicamentos importados, enquanto a Argélia e o Ruanda, por exemplo, mantêm uma taxa de 15%. A tarifa no Djibuti é de 26%. Como notou o relatório, é difícil entender porque países tão pequenos mantêm taxas elevadas sobre produtos de saúde – uma decisão que apenas serve para fazer subir os preços internos.
We hope you're enjoying Project Syndicate.
To continue reading, subscribe now.
Subscribe
orRegister for FREE to access two premium articles per month.
Register
Already have an account? Log in