GLENDALE, CALIFORNIA – O Catolicismo, entre as religiões mais presas à tradição, contém no seu núcleo um paradoxo que tem vindo a agudizar-se cada vez mais. À medida que o Papa Francisco começa a sua primeira viagem ao exterior – ao Brasil, o país Católico mais populoso do mundo – é difícil, apesar da inércia do passado, dizer para onde se dirige a igreja.
A ascensão de Jorge Mario Bergoglio ao papado complica mais ainda a questão. O principal confessor Jesuíta na corte papal costumava ser apelidado de “papa negro,” devido à sua simples batina negra (se não mesmo à sua sinistra intenção). Agora, pela primeira vez, um Jesuíta tornou-se papa – e reforçou a novidade, ao assumir o nome, bastante pouco Jesuíta, de Francisco.
Por muito curiosos que sejam tais gestos numa instituição que depende da imagética, são floreados simbólicos. Já existem muitas imagens de Francisco beijando bebés; o que ele enfrenta agora – no Brasil e por todo o mundo – são questões estratégicas genuinamente importantes.
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At the end of European Communism, there was a widespread, euphoric hope that freedom and democracy would bring a better life; eventually, though, many lost that hope. The problem, under both Communism and the new liberal dispensation, was that those pursuing grand social projects had embraced ideology instead of philosophy.
considers what an Albanian Marxist philosopher can tell us about liberty in today's world.
For the US, Slovakia's general election may produce another unreliable allied government. But instead of turning a blind eye to such allies, as President Joe Biden has been doing with Poland, or confronting them with an uncompromising stance, the US should spearhead efforts to help mend flawed democracies.
reflect on the outcome of Slovakia's general election in the run-up to Poland's decisive vote.
GLENDALE, CALIFORNIA – O Catolicismo, entre as religiões mais presas à tradição, contém no seu núcleo um paradoxo que tem vindo a agudizar-se cada vez mais. À medida que o Papa Francisco começa a sua primeira viagem ao exterior – ao Brasil, o país Católico mais populoso do mundo – é difícil, apesar da inércia do passado, dizer para onde se dirige a igreja.
A ascensão de Jorge Mario Bergoglio ao papado complica mais ainda a questão. O principal confessor Jesuíta na corte papal costumava ser apelidado de “papa negro,” devido à sua simples batina negra (se não mesmo à sua sinistra intenção). Agora, pela primeira vez, um Jesuíta tornou-se papa – e reforçou a novidade, ao assumir o nome, bastante pouco Jesuíta, de Francisco.
Por muito curiosos que sejam tais gestos numa instituição que depende da imagética, são floreados simbólicos. Já existem muitas imagens de Francisco beijando bebés; o que ele enfrenta agora – no Brasil e por todo o mundo – são questões estratégicas genuinamente importantes.
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