US President-elect Joe Biden may have promised a “return to normalcy,” but the truth is that there is no going back. The world is changing in fundamental ways, and the actions the world takes in the next few years will be critical to lay the groundwork for a sustainable, secure, and prosperous future.
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ESTOCOLMO – O anúncio dos laureados pelo prémio Nobel deste ano deveria lembrar-nos as inúmeras contribuições feitas pela ciência básica à vida contemporânea. Com a COVID-19 a assolar grande parte da humanidade, e o mundo ansiosamente à espera de uma inovação que possa acabar com a pandemia, já não podemos tomar a ciência como garantida. E a comunidade científica global, por seu turno, mostrou estar à altura das circunstâncias de formas inéditas, não só para desenvolver vacinas, terapias e meios de diagnóstico, mas também para melhorar a nossa compreensão do vírus e as melhores estratégias para nos protegermos.
Mas o mundo também está a ser afectado por outras crises que não podem ser ignoradas. O mês passado foi o Setembro mais quente já registado. Dezenas de milhões de pessoas em todo o mundo já sofrem os efeitos desastrosos das alterações climáticas provocadas pela humanidade, dos violentos incêndios florestais e da subida do nível dos oceanos a perigosas ondas de calor, secas e cheias. Dadas as emissões actuais e projectadas de gases com efeito de estufa, serão inevitáveis mais sintomas extremos deste tipo, e o aumento da frequência e da intensidade de muitos poderá ser irreversível.
Também existem crises sociais e económicas crescentes. A pandemia maltratou as economias nacionais, agravou muitas formas de desigualdade e semeou desconfiança e agitação social por todo o mundo. Dependemos cada vez mais da tecnologia para vivermos a nossa existência quotidiana, educarmos os nossos filhos e ligarmo-nos uns aos outros, mas ainda temos de fazer muito para evitar que a mesma tecnologia seja usada para amplificar desinformação perigosa, inflamar a agitação social e deixar as comunidades vulneráveis ainda mais desfavorecidas.
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