CAMBRIDGE – O COVID-19 acentuou grandes falhas na economia global, expondo profundamente as divisões e desigualdades do mundo atual. Também multiplicou e ampliou as vozes daqueles que pediam reformas de longo alcance. Quando até a comunidade de Davos fazem apelos por uma "redefinição global do capitalismo", sabe-se que as mudanças estão em marcha.
Existem alguns tópicos comuns nas agendas políticas recentemente propostas: para preparar a força de trabalho para novas tecnologias, os governos precisam aprimorar os programas de educação e treinamento e melhor integrá-los aos requisitos do mercado de trabalho. A proteção e o seguro social precisam ser melhorados, especialmente para os trabalhadores da economia informal e em contratos de trabalho não convencionais.
De maneira mais ampla, o declínio do poder de negociação dos trabalhadores nas últimas décadas aponta para a necessidade de novas formas de diálogo e cooperação entre empregadores e empregados. Uma tributação progressiva, melhor desenhada, deve ser implementada para atender crescente desigualdade de renda. Políticas antimonopólio precisam ser revigoradas para garantir maior concorrência, principalmente no que diz respeito a plataformas de mídia social e novas tecnologias. As mudanças climáticas precisam ser enfrentadas de frente. E os governos devem desempenhar um papel maior na promoção de novas tecnologias digitais e verdes.
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De maneira mais ampla, o declínio do poder de negociação dos trabalhadores nas últimas décadas aponta para a necessidade de novas formas de diálogo e cooperação entre empregadores e empregados. Uma tributação progressiva, melhor desenhada, deve ser implementada para atender crescente desigualdade de renda. Políticas antimonopólio precisam ser revigoradas para garantir maior concorrência, principalmente no que diz respeito a plataformas de mídia social e novas tecnologias. As mudanças climáticas precisam ser enfrentadas de frente. E os governos devem desempenhar um papel maior na promoção de novas tecnologias digitais e verdes.
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