PARIS - A ideias iluministas do racionalismo científico e da dominação tecnológica nos levaram para a beira de um abismo. A menos que abracemos um novo Iluminismo - que coloque a ecologia e o cuidado em seu centro -, não teremos como voltar atrás.
O Iluminismo que se enraizou na Europa do século 18 deixou de lado as velhas normas e manteve a promessa de um futuro sem limites. Os indivíduos passaram a acreditar que eram livres para assumir o controle de seus destinos e se emancipar das amarras da religião, tradição e natureza. A racionalidade os libertaria do preconceito e da escassez, inaugurando um novo mundo de abundância pacífica, igualdade e direitos humanos universais.
A experiência do século 20 sugere que essa visão, ainda que louvável em muitos aspectos, era profundamente falha, e tem uma certa responsabilidade por um caminhão de degradações ambientais e assassinato em escala industrial. Além disso, a lógica destrutiva do falso dualismo do homem e da natureza continua a ameaçar nossa civilização.
PARIS - A ideias iluministas do racionalismo científico e da dominação tecnológica nos levaram para a beira de um abismo. A menos que abracemos um novo Iluminismo - que coloque a ecologia e o cuidado em seu centro -, não teremos como voltar atrás.
O Iluminismo que se enraizou na Europa do século 18 deixou de lado as velhas normas e manteve a promessa de um futuro sem limites. Os indivíduos passaram a acreditar que eram livres para assumir o controle de seus destinos e se emancipar das amarras da religião, tradição e natureza. A racionalidade os libertaria do preconceito e da escassez, inaugurando um novo mundo de abundância pacífica, igualdade e direitos humanos universais.
A experiência do século 20 sugere que essa visão, ainda que louvável em muitos aspectos, era profundamente falha, e tem uma certa responsabilidade por um caminhão de degradações ambientais e assassinato em escala industrial. Além disso, a lógica destrutiva do falso dualismo do homem e da natureza continua a ameaçar nossa civilização.