ATENAS – Desde 2008, os resgates à banca têm implicado uma transferência significativa de perdas privadas para os contribuintes na Europa e nos Estados Unidos. O último resgate de um banco grego constitui um relato preventivo sobre como a política - neste caso, da Europa - está voltada para a maximização das perdas públicas a favor de benefícios privados questionáveis.
Em 2012, o insolvente Estado grego pediu um empréstimo de 41 mil milhões de euros (45 mil milhões de dólares ou 22% do rendimento acanhado nacional da Grécia) aos contribuintes europeus para recapitalizar os bancos comerciais insolventes do país. Para uma economia que se encontra nas garras de uma dívida insustentável, e a espiral dívida-deflação associada, o novo empréstimo e a austeridade rigorosa a que foi condicionada traduziram-se numa bola e numa corrente. Pelo menos, aos gregos foi-lhes prometido que este resgate iria salvaguardar os bancos do país de uma vez por todas.
Em 2013, uma vez que essa parcela de fundos tinha sido transferida pelo Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF), o fundo de resgate da zona euro, para o seu concessionário grego, o Fundo Helénico de Estabilidade Financeira, o FHEF injetou cerca de 40 mil milhões de euros nos quatro bancos “sistémicos” em troca de ações sem direito de voto.
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At the end of European Communism, there was a widespread, euphoric hope that freedom and democracy would bring a better life; eventually, though, many lost that hope. The problem, under both Communism and the new liberal dispensation, was that those pursuing grand social projects had embraced ideology instead of philosophy.
considers what an Albanian Marxist philosopher can tell us about liberty in today's world.
For the US, Slovakia's general election may produce another unreliable allied government. But instead of turning a blind eye to such allies, as President Joe Biden has been doing with Poland, or confronting them with an uncompromising stance, the US should spearhead efforts to help mend flawed democracies.
reflect on the outcome of Slovakia's general election in the run-up to Poland's decisive vote.
ATENAS – Desde 2008, os resgates à banca têm implicado uma transferência significativa de perdas privadas para os contribuintes na Europa e nos Estados Unidos. O último resgate de um banco grego constitui um relato preventivo sobre como a política - neste caso, da Europa - está voltada para a maximização das perdas públicas a favor de benefícios privados questionáveis.
Em 2012, o insolvente Estado grego pediu um empréstimo de 41 mil milhões de euros (45 mil milhões de dólares ou 22% do rendimento acanhado nacional da Grécia) aos contribuintes europeus para recapitalizar os bancos comerciais insolventes do país. Para uma economia que se encontra nas garras de uma dívida insustentável, e a espiral dívida-deflação associada, o novo empréstimo e a austeridade rigorosa a que foi condicionada traduziram-se numa bola e numa corrente. Pelo menos, aos gregos foi-lhes prometido que este resgate iria salvaguardar os bancos do país de uma vez por todas.
Em 2013, uma vez que essa parcela de fundos tinha sido transferida pelo Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF), o fundo de resgate da zona euro, para o seu concessionário grego, o Fundo Helénico de Estabilidade Financeira, o FHEF injetou cerca de 40 mil milhões de euros nos quatro bancos “sistémicos” em troca de ações sem direito de voto.
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