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O modesto multilateralismo de Biden

CAMBRIDGE – Como bem diz a música de Joni Mitchell , “Você não dá valor ao que tem até perder”. Por exemplo, a educação em sala de aula costumava ser considerada chata pelos alunos e obsoleta pelos visionários da tecnologia. Então, o COVID-19 tornou difícil ou impossível o ensino presencial. Agora ansiamos por experiências em sala de aula.

Talvez o mesmo se aplique à cooperação econômica internacional. Instituições multilaterais como a Organização Mundial do Comércio, o Fundo Monetário Internacional e as agências das Nações Unidas há muito tem se tornado impopulares entre grande parte do público por supostamente se intrometer na soberania nacional. Mas então surgiu o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tornando a cooperação internacional quase impossível. Enquanto outros líderes do G20 discutiam a prontidão para a pandemia em sua cúpula recentemente concluída, por exemplo, Trump evidentemente ficou tuitando mais falsas acusações de fraude eleitoral e depois foi jogar golfe .

Quando o presidente eleito Joe Biden assumir a Casa Branca em 20 de janeiro de 2021, ele enfrentará uma agenda de urgência sobre questões internacionais que clamam por atenção. Os principais itens incluem a pandemia, as mudanças climáticas e a recessão global, que exigirão ação conjunta das economias avançadas no estímulo fiscal, reestruturação da dívida e comércio internacional.

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