US President-elect Joe Biden may have promised a “return to normalcy,” but the truth is that there is no going back. The world is changing in fundamental ways, and the actions the world takes in the next few years will be critical to lay the groundwork for a sustainable, secure, and prosperous future.
For more than 25 years, Project Syndicate has been guided by a simple credo: All people deserve access to a broad range of views by the world’s foremost leaders and thinkers on the issues, events, and forces shaping their lives. At a time of unprecedented uncertainty, that mission is more important than ever – and we remain committed to fulfilling it.
But there is no doubt that we, like so many other media organizations nowadays, are under growing strain. If you are in a position to support us, please subscribe now.
As a subscriber, you will enjoy unlimited access to our On Point suite of long reads and book reviews, Say More contributor interviews, The Year Ahead magazine, the full PS archive, and much more. You will also directly support our mission of delivering the highest-quality commentary on the world's most pressing issues to as wide an audience as possible.
By helping us to build a truly open world of ideas, every PS subscriber makes a real difference. Thank you.
CAMBRIDGE – Donald Trump pode ter desprezado as instituições internacionais, mas sua presidência lembrou ao mundo a importância das eficazes e resilientes instituições. Na eleição de 2016, Trump fez campanha argumentando que as instituições multilaterais pós-1945 haviam permitido que outros países se beneficiassem às custas dos EUA. Seu apelo populista baseava-se em muito mais do que política externa, é claro, mas Trump vinculou com sucesso os ressentimentos internos à política externa, atribuindo problemas econômicos a acordos comerciais “ruins” com países como México e China e aos imigrantes disputando empregos. A ordem internacional liberal pós-1945 foi acusada de vilã.
Como demonstra meu livro Do Morals Matter? Presidents and Foreign Policy from FDR to Trump (A Moral Importa? Presidentes e Política Externa de FDR a Trump)os presidentes americanos nunca foram liberais institucionais perfeitos. O apoio de Dwight Eisenhower à ação secreta no Irã e na Guatemala, e o de John F. Kennedy em Cuba, eram inconsistentes com uma literal interpretação da Carta da ONU. Richard Nixon quebrou as regras das instituições econômicas de Bretton Woods e cobrou tarifas de nossos aliados em 1971. Ronald Reagan ignorou uma decisão do Tribunal Internacional de Justiça que considerou ilegal a mineração de portos nicaraguenses por seu governo. Bill Clinton bombardeou a Sérvia sem uma resolução do Conselho de Segurança da ONU.
No entanto, antes de 2016, os presidentes americanos na maioria dos casos apoiaram instituições internacionais e buscaram por sua ampliação, fosse o Tratado de Não Proliferação de Lyndon Johnson; acordos de controle de armas sob o governo Nixon; o acordo do Rio de Janeiro sobre mudança climática de George HW Bush; a Organização Mundial do Comércio e o Regime de Controle de Tecnologia de Mísseis de Clinton; ou o acordo climático de Paris de Barack Obama.
We hope you're enjoying Project Syndicate.
To continue reading, subscribe now.
Subscribe
orRegister for FREE to access two premium articles per month.
Register
Already have an account? Log in