CAMBRIDGE - “A era do livre comércio parece ter chegado ao fim. Como a economia mundial se sairá com o protecionismo?”
Essa é uma das perguntas mais comuns que eu ouço hoje em dia. Contudo, a distinção entre livre comércio e protecionismo (como aquela entre mercados e o Estado, ou entre mercantilismo e liberalismo) não é particularmente útil para entender a economia global. Não só isso é uma representação equivocada da história recente; também explica mal as transições de política econômica atuais e as condições necessárias para uma economia global saudável.
“Livre comércio” conjura uma imagem de governos recuando para permitir que os mercados determinem por si sós os resultados econômicos. Porém, qualquer economia de mercado requer normas e regulamentações - padrões de produtos; controles sobre conduta comercial anticompetitiva; salvaguardas para consumidores, trabalhistas e ambientais; funções de credor de último recurso e estabilidade financeira - em geral promulgadas e implementadas pelos governos.
To continue reading, register now.
Subscribe now for unlimited access to everything PS has to offer.
For decades, US policymakers have preferred piecemeal tactical actions, while the Chinese government has consistently taken a more strategic approach. This mismatch is the reason why Huawei, to the shock of sanctions-focused American officials, was able to make a processor breakthrough in its flagship smartphone.
warns that short-termism will never be enough to offset the long-term benefits of strategic thinking.
With a democratic recession underway in many countries, one now commonly hears talk of democratic “backsliding” on a global scale. But not only is that term misleading; it also breeds fatalism, diverting our attention from potential paths out of the new authoritarianism.
thinks the language commonly used to describe the shift toward authoritarianism is hampering solutions.
Ashoka Mody
explains the roots of the lack of accountability in India, highlights shortcomings in human capital and gender equality, casts doubt on the country’s ability to assume a Chinese-style role in manufacturing, and more.
CAMBRIDGE - “A era do livre comércio parece ter chegado ao fim. Como a economia mundial se sairá com o protecionismo?”
Essa é uma das perguntas mais comuns que eu ouço hoje em dia. Contudo, a distinção entre livre comércio e protecionismo (como aquela entre mercados e o Estado, ou entre mercantilismo e liberalismo) não é particularmente útil para entender a economia global. Não só isso é uma representação equivocada da história recente; também explica mal as transições de política econômica atuais e as condições necessárias para uma economia global saudável.
“Livre comércio” conjura uma imagem de governos recuando para permitir que os mercados determinem por si sós os resultados econômicos. Porém, qualquer economia de mercado requer normas e regulamentações - padrões de produtos; controles sobre conduta comercial anticompetitiva; salvaguardas para consumidores, trabalhistas e ambientais; funções de credor de último recurso e estabilidade financeira - em geral promulgadas e implementadas pelos governos.
To continue reading, register now.
Subscribe now for unlimited access to everything PS has to offer.
Subscribe
As a registered user, you can enjoy more PS content every month – for free.
Register
Already have an account? Log in