J. Bradford DeLong, Professor of Economics at the University of California, Berkeley, is a research associate at the National Bureau of Economic Research and the author of Slouching Towards Utopia: An Economic History of the Twentieth Century (Basic Books, 2022). He was Deputy Assistant US Treasury Secretary during the Clinton Administration, where he was heavily involved in budget and trade negotiations. His role in designing the bailout of Mexico during the 1994 peso crisis placed him at the forefront of Latin America’s transformation into a region of open economies, and cemented his stature as a leading voice in economic-policy debates.
BERKELEY – No início de fevereiro de 2022, a taxa de equilíbrio da inflação do índice de preços ao consumidor (CPI) de cinco anos e cinco anos à frente no mercado de títulos dos EUA pairava em torno de 2% ao ano - um número que corresponde a uma previsão de inflação de gastos de consumo pessoal (PCE) ponderada em cadeia de 1,6% ao ano daqui 5 a 10 anos. Como a inflação de 1.6% está significativamente abaixo da meta de 2% do Federal Reserve dos EUA, entrei naquele mês me sentindo muito bem por confiar na “Equipe Transitória” – ou pelo menos na alternativa “A equipe do Fed Está no Controle” ou na “Equipe Expectativas de inflação permanecem solidamente ancoradas”.
Mas então, no final daquele mês, o presidente russo Vladimir Putin – o aspirante a grão-príncipe da Moscóvia – ordenou uma súbita invasão à Ucrânia. As coisas não saíram como ele planejara. Os ucranianos rechaçaram o ataque inicial e ambos os lados se prepararam para uma guerra de atrito mais longa. Os preços de energia, grãos e fertilizantes dispararam. O mundo começou a temer que, no inverno, a Europa congelasse e muitos outros países – do Egito à Nigéria – passassem fome.
[Gráfico 1]
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