Joseph E. Stiglitz, a Nobel laureate in economics and University Professor at Columbia University, is a former chief economist of the World Bank (1997-2000), chair of the US President’s Council of Economic Advisers, and co-chair of the High-Level Commission on Carbon Prices. He is Co-Chair of the Independent Commission for the Reform of International Corporate Taxation and was lead author of the 1995 IPCC Climate Assessment.
NOVA YORK - O presidente dos EUA, Joe Biden, tem uma decisão crítica pela frente: quem nomear como presidente do Federal Reserve - sem dúvida a posição mais poderosa na economia global.
A escolha errada pode ter consequências terríveis. Sob Alan Greenspan e Ben Bernanke, o Fed fracassou em regulamentar o sistema bancário de modo adequado, preparando o cenário para a pior desaceleração econômica global em 75 anos. Aquela crise e a resposta dos formuladores de políticas a ela tiveram consequências políticas de longo alcance, exacerbando a desigualdade e nutrindo um sentimento persistente de mágoa naqueles que perderam seus lares e empregos.
Há uma série de clichês sobre por que o presidente atual, Jerome Powell, deveria ser reconduzido. Fazê-lo seria uma demonstração de bipartidarismo. Reforçaria a credibilidade do Fed. Precisamos de uma mão experiente para nos guiar na recuperação pós-pandemia. E por aí vai. Ouvi todos os mesmos argumentos há 25 anos, quando era presidente do Conselho de Consultores Econômicos do presidente dos Estados Unidos e Greenspan era cogitado para a recondução. Eles foram o suficiente para convencer Bill Clinton, e o país pagou um alto preço pela decisão dele.
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