BRUXELAS - No mundo multipolar mais perigoso e imprevisível em que vivemos atualmente, as relações comerciais continuam a ter uma importância fundamental. Mas não podem ser separadas da geopolítica. Grande parte dos europeus acreditou durante muito tempo que poderiam ser, mas a guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia salientou os riscos levantados pela dependência da União Europeia do gás russo e mostrou-nos que esta abordagem já não é defensável.
Se a UE quer ser reconhecida como um verdadeiro ator geopolítico, o reforço da nossa unidade interna não será suficiente. Devemos também recalibrar a nossa bússola estratégica, utilizando os nossos instrumentos políticos e económicos de forma mais coerente e identificando não só os riscos mas também as oportunidades de forma mais eficaz. É por isso que tenho defendido desde o início do meu mandato que a Europa deve aprofundar os seus laços com os países da América Latina e das Caraíbas.
Para dar o salto qualitativo de que necessitamos, teremos de reforçar o diálogo político ao mais alto nível. Mas, para assegurar que os nossos esforços sejam credíveis, devemos também concluir a modernização dos acordos de associação existentes com o México e o Chile, assinar o acordo pós-Cotonou negociado com a comunidade de África, Caraíbas e Pacífico, ratificar o acordo de associação com os países da América Central, e finalizar o acordo UE-Mercosul.
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While China was an early mover in regulating generative AI, it is also highly supportive of the technology and the companies developing it. Chinese AI firms might even have a competitive advantage over their American and European counterparts, which are facing strong regulatory headwinds and proliferating legal challenges.
thinks the rules governing generative artificial intelligence give domestic firms a competitive advantage.
After years in the political wilderness, the UK Labour Party is now far ahead in opinion polls, with sensible plans for improving the country's economic performance. But to translate promises into results, any future government will have to do something about the elephant in the room: chronic under-investment.
explains what it will take for any political party to restore hope in the country's long-term economic future.
BRUXELAS - No mundo multipolar mais perigoso e imprevisível em que vivemos atualmente, as relações comerciais continuam a ter uma importância fundamental. Mas não podem ser separadas da geopolítica. Grande parte dos europeus acreditou durante muito tempo que poderiam ser, mas a guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia salientou os riscos levantados pela dependência da União Europeia do gás russo e mostrou-nos que esta abordagem já não é defensável.
Se a UE quer ser reconhecida como um verdadeiro ator geopolítico, o reforço da nossa unidade interna não será suficiente. Devemos também recalibrar a nossa bússola estratégica, utilizando os nossos instrumentos políticos e económicos de forma mais coerente e identificando não só os riscos mas também as oportunidades de forma mais eficaz. É por isso que tenho defendido desde o início do meu mandato que a Europa deve aprofundar os seus laços com os países da América Latina e das Caraíbas.
Para dar o salto qualitativo de que necessitamos, teremos de reforçar o diálogo político ao mais alto nível. Mas, para assegurar que os nossos esforços sejam credíveis, devemos também concluir a modernização dos acordos de associação existentes com o México e o Chile, assinar o acordo pós-Cotonou negociado com a comunidade de África, Caraíbas e Pacífico, ratificar o acordo de associação com os países da América Central, e finalizar o acordo UE-Mercosul.
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