Joseph E. Stiglitz, a Nobel laureate in economics and University Professor at Columbia University, is a former chief economist of the World Bank (1997-2000), chair of the US President’s Council of Economic Advisers, and co-chair of the High-Level Commission on Carbon Prices. He is a member of the Independent Commission for the Reform of International Corporate Taxation and was lead author of the 1995 IPCC Climate Assessment.
NOVA IORQUE – Dois novos estudos mostram, mais uma vez, a magnitude do problema de desigualdade que assola os Estados Unidos. O primeiro, o relatório anual sobre rendimento e pobreza do Departamento do Censo dos EUA, mostra que, apesar da suposta recuperação da economia depois da Grande Recessão, os rendimentos dos Americanos comuns continuam a estagnar. O rendimento médio das famílias, ajustado pela inflação, permanece abaixo do seu nível de há um quarto de século.
Costumava pensar-se que a maior força da América não era o seu poderio militar, mas um sistema económico que o mundo invejava. Mas porque tentariam outros imitar um modelo económico em que uma grande parte – talvez a maioria – da população vê os seus rendimentos estagnar, enquanto os rendimentos mais elevados disparam?
Um segundo estudo, o Relatório do Desenvolvimento Humano de 2014, do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, corrobora estas conclusões. Todos os anos, o PNUD publica uma lista de países ordenados pelo seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), que incorpora outras dimensões do bem-estar para além do rendimento, incluindo a saúde e a educação.
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