http://prosyn.org/725ornJ/pt;
New Comment
Email this piece to a friend
Contact us
Please select an option
- Secure publication rights
- Submit a commentary for publication
- Website help
- Careers
- Advertise with us
- Feedback/general inquiries
- Education Subscriptions
- Corporate Subscriptions
Please wait, fetching the form
Please wait, fetching the form
Please wait, fetching the form
Please wait, fetching the form
Please wait, fetching the form
Please wait, fetching the form
Please wait, fetching the form
LONDRES – A crise do Egipto tem sido apelidada como a pior da sua história. Mas, na verdade, ela carrega uma semelhança impressionante com um episódio anterior, que ocorreu há quase 60 anos.
No dia 28 de Fevereiro de 1954, quase um milhão de manifestantes cercaram o Palácio Abdeen do Cairo, habitado na altura por Gamal Abdel Nasser e por outros líderes do golpe de Julho de 1952. As principais exigências dos manifestantes eram a restauração das frágeis instituições democráticas do Egipto, a libertação dos presos políticos e o regresso do Exército aos seus quartéis.
A crise de dois meses de 1954 foi provocada pelo afastamento do Presidente do Egipto, o general Mohammed Naguib, por parte de Nasser e da sua facção. À semelhança do que se passa em 2013, a Irmandade Muçulmana estava no centro dos acontecimentos, mobilizando-se ao lado do deposto Naguib. Mas, depois das promessas de Nasser de realizar eleições em Junho de 1954 e entregar o poder aos civis, um dos líderes da Irmandade, Abd al-Qadr Audeh, dispensou os manifestantes.
We hope you're enjoying Project Syndicate.
To continue reading, subscribe now.
Subscribe
Get unlimited access to PS premium content, including in-depth commentaries, book reviews, exclusive interviews, On Point, the Big Picture, the PS Archive, and our annual year-ahead magazine.
Already have an account or want to create one? Log in