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O que os resgates de hoje podem fazer pelas economias de amanhã

GENEBRA – Em 2019, a edição anual do Relatório Global de Competitividade do Fórum Econômico Mundial avaliou a prontidão para o futuro de 141 governos e constatou que a maioria se classificou mal neste e em outros indicadores básicos de longo prazo. No entanto, agora que o confinamento induzido pela pandemia está causando estragos na economia global e expondo as inadequações de muitas instituições, chegou o momento para uma governança maior – e talvez mais arrojada.

Já se estima que US$ 9 trilhões foram jogados na economia global para apoiar famílias, conter a perda de empregos e manter empresas em movimento. Agora que alguns países estão começando a emergir dos bloqueios, seus líderes têm uma oportunidade única de reformular a economia para conseguir resultados melhores, mais ecológicos e mais equitativos para todos.

A crise oferece uma oportunidade para o que o Fórum Econômico Mundial considerou a “Grande Reconfiguração”,  a partir não de em algum momento no futuro distante, mas de agora. Com base nas lições aprendidas durante a crise financeira de 2008 e suas consequências, muitos governos estão adotando uma série de condições significativas a resgates e outros procedimentos de resgate. A assistência de curto prazo que está sendo fornecida hoje pode e deve ser aproveitada para incentivar práticas comerciais mais responsáveis, salvar empregos, abordar a desigualdade, as mudanças climáticas e criar resiliência a longo prazo contra futuros choques.

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