CLAREMONT (CALIFÓRNIA) – O governo chinês parece ter retomado o romance com o crescimento econômico. À medida que se desenrola a saída caótica de sua política de covid zero – que levou a dezenasdemilharesdemortes (nomínimo) -, lideranças do país têm se mostrado dispostas a professar sua eterna devoção à retomada econômica robusta. Contudo, só papo não vai levar a China a lugar algum.
A Conferência Central de Trabalho Econômico do mês passado – o encontro anual em que as maiores lideranças do Partido Comunista Chinês estabelecem a agenda de políticas econômicas para o ano seguinte – definiu crescimento como a principal prioridade econômica do governo em 2023. Nas semanas seguintes, o público testemunhou um espetáculo que não se via há anos, à medida que governadores de províncias se desdobraram para ecoar o compromisso do PCC com o crescimento e para tranquilizar investidores privados e empreendedores inquietos.
A motivação política para essa mudança é óbvia: o PCC espera restaurar o apoio do público, após a frustração popular com as restrições draconianas de covid zero darem lugar à insatisfação com a saída atabalhoada dessa política. Mas isso terá pouco significado se o governo não traduzir sua retórica pró-crescimento em ação.
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Sergei Guriev
assesses the strength of the Russian president’s grip on power, predicts that Xi Jinping’s embrace of personalist rule will lead to policy missteps, urges the West to pursue a strategy of “adversarial engagement” toward modern dictators, and more.
Artificial intelligence is being designed and deployed by corporate America in ways that will disempower and displace workers and degrade the consumer experience, ultimately disappointing most investors. Yet economic history shows that it does not have to be this way.
worry that the technology will be deployed to replace, rather than empower, humans.
CLAREMONT (CALIFÓRNIA) – O governo chinês parece ter retomado o romance com o crescimento econômico. À medida que se desenrola a saída caótica de sua política de covid zero – que levou a dezenas de milhares de mortes (no mínimo) -, lideranças do país têm se mostrado dispostas a professar sua eterna devoção à retomada econômica robusta. Contudo, só papo não vai levar a China a lugar algum.
A Conferência Central de Trabalho Econômico do mês passado – o encontro anual em que as maiores lideranças do Partido Comunista Chinês estabelecem a agenda de políticas econômicas para o ano seguinte – definiu crescimento como a principal prioridade econômica do governo em 2023. Nas semanas seguintes, o público testemunhou um espetáculo que não se via há anos, à medida que governadores de províncias se desdobraram para ecoar o compromisso do PCC com o crescimento e para tranquilizar investidores privados e empreendedores inquietos.
A motivação política para essa mudança é óbvia: o PCC espera restaurar o apoio do público, após a frustração popular com as restrições draconianas de covid zero darem lugar à insatisfação com a saída atabalhoada dessa política. Mas isso terá pouco significado se o governo não traduzir sua retórica pró-crescimento em ação.
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