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A evolução da responsabilidade social corporativa chinesa

GLASGOW/SINGAPURA – Na última década, as empresas chinesas fizeram avanços importantes quanto à incorporação de questões ambientais, sociais e de governação (ASG) no seu processo de tomada de decisões. Mas ainda têm um longo caminho a percorrer, e não conseguirão fazê-lo sozinhas.

A ideia da responsabilidade social corporativa é relativamente recente na China. Entre o público chinês, a RSC começou a ganhar ímpeto em 2008, quando um terramoto de magnitude 8,0 atingiu a província de Sichuan, provocando 69 181 mortos, 374 171 feridos e 18 498 desaparecidos. Mais de 15 milhões de lares foram destruídos, deixando 10 milhões de pessoas desalojadas. Os danos totais foram estimados em 150 mil milhões de dólares.

Depois do denominado Grande Terramoto de Sichuan, o público chinês exigiu que as empresas contribuíssem para a recuperação. As empresas responderam, oferecendo apoios no valor de 1500 milhões de dólares – e abrindo um novo precedente para a RSC filantrópica na China.

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