

Fifteen years after the collapse of the US investment bank Lehman Brothers triggered a devastating global financial crisis, the banking system is in trouble again. Central bankers and financial regulators each seem to bear some of the blame for the recent tumult, but there is significant disagreement over how much – and what, if anything, can be done to avoid a deeper crisis.
LONDRES – Quem ia querer ser responsável pela política monetária em 2022? A julgar pelos ferozes debates econômicos e políticos em andamento no mundo todo, é como se estivesse aberta a temporada de caça aos governadores dos bancos centrais: eles estão levando tiros de tudo que é lado.
O presidente do Federal Reserve dos EUA, Jerome Powell, e seus colegas são acusados de não ter detectado os primeiros sinais de uma ameaça inflacionária no ano passado. No último outono, eles argumentavam que os aumentos de preços eram “transitórios”. Com a inflação anual de hoje dos EUA próxima dos dois dígitos, parece que houve um mau julgamento. Mas agora que o Fed reconheceu seu erro e está aumentando as taxas de juros, muitos acusam a instituição de sufocar a retomada pós-pandemia, botando abaixo os mercados de ações e títulos, além de precipitar uma recessão.
O Banco Central Europeu ainda não começou a aumentar taxas, embora haja expectativa de que vá fazê-lo em julho. O BCE é acusado tanto de indecisão quanto de plantar as sementes de uma nova crise da zona do euro, ao sugerir uma possível reversão da flexibilização quantitativa. O spread entre os rendimentos dos títulos dos governos italiano e alemão tem ampliado de modo considerável, ameaçando a estabilidade fiscal do sul da Europa. Uma arma antifragmentação foi prometida, mas, por ora, não saiu do papel.
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