US President-elect Joe Biden may have promised a “return to normalcy,” but the truth is that there is no going back. The world is changing in fundamental ways, and the actions the world takes in the next few years will be critical to lay the groundwork for a sustainable, secure, and prosperous future.
For more than 25 years, Project Syndicate has been guided by a simple credo: All people deserve access to a broad range of views by the world’s foremost leaders and thinkers on the issues, events, and forces shaping their lives. At a time of unprecedented uncertainty, that mission is more important than ever – and we remain committed to fulfilling it.
But there is no doubt that we, like so many other media organizations nowadays, are under growing strain. If you are in a position to support us, please subscribe now.
As a subscriber, you will enjoy unlimited access to our On Point suite of long reads and book reviews, Say More contributor interviews, The Year Ahead magazine, the full PS archive, and much more. You will also directly support our mission of delivering the highest-quality commentary on the world's most pressing issues to as wide an audience as possible.
By helping us to build a truly open world of ideas, every PS subscriber makes a real difference. Thank you.
SARASOTA – As alterações climáticas são o problema mais urgente do mundo, e nos Estados Unidos a esquerda, pelo menos, a esquerda está a levá-las a sério. No início deste ano, a Representante Alexandria Ocasio-Cortez de Nova Iorque e o Senador Edward Markey do Massachusetts, ambos Democratas, apresentaram uma resolução para um New Deal Verde (NDV) que propõe um plano para a descarbonização da economia dos EUA. Mas embora a sua proposta tenha sido apoiada por um número crescente de candidatos presidenciais Democratas, os Democratas centristas e os Republicanos continuam o seu apego a uma outra abordagem à política do clima.
A proposta centrista essencial, em conformidade com a postura neoliberal predominante, consiste num imposto sobre o carbono. A ideia é simples: se tributarmos os combustíveis fósseis no ponto onde estes entram na economia – seja um poço, uma mina ou um porto – conseguiremos captar completamente o custo social da poluição. No jargão da economia, isto é conhecido como um imposto Pigouviano, porque se destina a corrigir um resultado indesejado no mercado, definido pelo economista britânico Arthur Pigou como externalidade negativa; neste caso, as emissões de gases com efeito de estufa responsáveis pelo aquecimento global.
Como resposta às alterações climáticas, o imposto sobre o carbono goza de imensa popularidade entre economistas de todo o espectro político, e cabe-lhe na realidade desempenhar um papel importante. Mas está longe de ser suficiente. A descarbonização rápida da economia, de uma forma que seja economicamente justa e politicamente exequível, exigirá um pacote abrangente como o NDV. Isto implicará combinar algumas políticas baseadas no mercado com investimentos em larga escala dos sectores público e privado e com regulamentos ambientais cuidadosamente concebidos.
We hope you're enjoying Project Syndicate.
To continue reading, subscribe now.
Subscribe
orRegister for FREE to access two premium articles per month.
Register
Already have an account? Log in