chui4_Diane Labombarbe_getty images_soy food Diane Labombarbe/Getty Images

Vida longa para a Revolução Bio

SÃO FRANCISCO – Em Novembro, o Programa Alimentar Mundial das Nações Unidas e a Organização Internacional para as Migrações alertaram para a ameaça “sem precedentes” à segurança alimentar representada pela COVID-19. Os danos colaterais da pandemia podem vir a ser piores que a própria doença.

A maioria das principais instituições internacionais interessadas na segurança alimentar apelou à acção, para evitar surtos futuros de doenças infecciosas, e para tornar os sistemas alimentares mais resistentes a choques. A inovação biológica tem de ser considerada na nossa reflexão para resolvermos o duplo desafio de alimentar uma população em crescimento e de gerir os recursos naturais de forma sustentável.

Já antes da pandemia, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) avisava que mais de 820 milhões de pessoas não tinham o suficiente para comer. Com a população mundial a crescer perto de dois mil milhões de pessoas até 2050, a melhoria do acesso a alimentos acessíveis e saudáveis será imprescindível para reduzir a subnutrição e os custos de saúde que acarreta.

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