johnson139_EvgeniaParajanianGetty Images_covidstimulus Evgenia Parajanian/Getty Images

A melhor resposta à crise

WASHINGTON, DC – Se um meteoro atingir a Terra, um grande desastre natural ocorrer ou qualquer outro choque de dimensões anteriormente não previstas acontecer, como os formuladores de políticas econômicas devem reagir? Há duas alternativas plausíveis: focar em ajudar o setor financeiro, nos moldes do que foi feito em 2008-09, ou ir o mais longe possível para ajudar todos que precisam de ajuda, como foi feito em 2020-21. Embora a resposta à crise de 2008 tenha sido melhor do que muitas alternativas, o que foi alcançado em 2020 deve se tornar nosso ponto de referência para lidar com cataclismos sistêmicos.

Da próxima vez, porém, precisamos fazer ainda mais em termos de ajudar as pessoas na ponta de baixo da distribuição de renda. Isso requer investimentos significativos em infraestrutura social que realmente precisam começar hoje.

Após a crise financeira global de 2008, o consenso entre os legisladores dos Estados Unidos e da Europa era de que as medidas de resgate deveriam se concentrar em ajudar a prevenir a falência do setor financeiro. Isso significava fornecer capital adicional em condições vantajosas e tentar impulsionar os preços dos ativos tanto quanto possível. O volume do apoio fornecido diretamente a proprietários de imóveis e aos desempregados era pequeno na comparação, e além disso não houve nenhuma consideração com as empresas não-financeiras (restaurantes, lojas, hotéis e assim por diante) que foram surpreendidas pelo desastre.

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