Ngozi Okonjo-Iweala, Director-General of the World Trade Organization, is a former managing director at the World Bank, finance minister of Nigeria, board chair of Gavi, the Vaccine Alliance, and African Union special envoy on COVID-19. She is a distinguished fellow at the Brookings Institution, a Global Public Leader at Harvard University's John F. Kennedy School of Government, and a co-chair of the Global Commission on the Economics of Water.
CAMBRIDGE – No dia 12 de abril, a República Democrática do Congo (RDC) assinalará 42 dias desde que a última pessoa que acusou positivo para o Ébola recebeu alta do hospital.
A data é um marco significativo. Refere-se ao dobro do período máximo de incubação – 21 dias – do vírus, que é a forma como a Organização Mundial da Saúde estipula quando um surto termina. Se tudo correr bem, será uma reviravolta notável para a RDC e um testemunho da bravura e dedicação dos profissionais de saúde, alguns dos quais perderam a vida a tratar os doentes.
O sucesso da RDC no combate ao Ébola foi ofuscado pelo facto de que, durante essa luta, morreram aproximadamente duas vezes mais pessoas de um surto evitável de sarampo. Uma lição essencial para os governantes que se debatem com a maior crise de saúde mundial dos últimos cem anos é que eles devem fazer tudo o que estiver ao seu alcance para impedir que os sistemas de saúde sobrecarregados lutem contra duas epidemias em simultâneo.
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